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DO LEITOR

Foto: Reprodução

Aumento de fake

A tragédia no RS trouxe, como se não bastassem as numerosas desgraças geradas ali, um significativo aumento de uma das mais perversas: as notícias falsas. Não sei o que levou imenso número de brasileiros a uma credulidade ou incredulidade absurdas. Perdeu-se o senso; acredita-se em tudo ou desacredita-se de tudo; na avaliação do que é verdadeiro,  ou não,  excluiu-se a ferramenta mais efetiva de aferição, que é racionalidade. Absurdos ficam ao lado de certezas para opções erradas. Não tenho condições para concluir com convicção, mas sempre as mentiras das notícias falsas vão no sentido de piorar a situação. Os disseminadores delas ficam no cômodo e covarde anonimato. Sou totalmente leigo nas coisas de “redes sociais”, mas acredito,  por ser razoável, que a atividade lhes renda benefício pecuniário, sem se importarem com os males que causam; no dizer eufemístico dos comentaristas, “monetizaram” a prática, vendendo fatos fictícios. Mas há um imensurável prejuízo para toda a  sociedade: as notícias que desacreditam as instituições estatais. Muitos moradores das cidades inundadas tiveram de ser salvos à undécima hora, porque não acreditaram nas autoridades que lhes informaram sobre o aumento exponencial do nível das águas. Mas há óbices ao combate na disseminação de fakenews; o maior deles é o fato de que as pessoas – e muitas delas –  acreditam no que querem acreditar. Parece que as falsas notícias são um problema global, mas quando se trata de coisas piores, na escala delas somos os melhores.

Raul Moreira Pinto – Passos/MG

 

Momentos conturbados

Estamos vivenciando nestes momentos conturbados da história da humanidade situações impressionantemente complexas. Além das situações políticas complicadas em várias nações, temos ainda a dura realidade das mudanças climáticas que, por mais que os negacionistas tentem negar, elas não são mais passíveis de serem ignoradas. No futuro, que está a nossa frente, precisamos que nossas lideranças de todo o planeta tenham capacidade de encontrar soluções a tais desafios para que possamos vivenciar momentos de mais tranquilidade em todo o planeta.

José de Anchieta Nobre de Almeida – Rio de Janeiro/RJ

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