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DO LEITOR

Foto: Reprodução

Petrobras

Agora se descobre que o ex-presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates,  não distinguia óleo diesel de gasolina? A nova presidente, Magda Chambriard é do ramo, mas elogiou balanços na era EIke Batista. Esse sinal de intervencionismo na Petrobrás nos faz lembrar do que aconteceu na era do petrolao do Lula 2. Esse vai e vem  na Petrobras vai dizer lá na frente para o que serve. O governo é o controlador, mas a Petrobras é uma empresa de economia mista o que complica. Esperemos a reação do mercado.

Izabel Avallone – São Paulo/SP

 

Braços cruzados

As greves no serviço público federal estão ganhando contornos assustadores. Quinze categorias reivindicam reajustes salariais, já obtiveram alguns avanços, mas mesmo assim o movimento continua. O setor de petróleo já contabiliza perdas superiores a R$ 2,2 bilhões. Mineração e energia são outros setores afetados pela paralisação do Ibama. A Anfavea diz que há, também, 30 mil veículos importados aguardando liberação ambiental em portos. O maior prejuízo vem da paralisação das atividades de campo do Ibama. Entre os setores da economia mais afetados, o de petróleo e gás contabiliza mais de 120 dias sem renovações e novas licenças das autoridades ambientais – condição necessária para instalação e operação de projetos. Com isso, segundo estimativa do IBP, cerca de 40 mil barris de petróleo deixaram de ser produzidos, todos os dias. O quadro é insólito. Jamais deveriam os movimentos grevistas de servidores públicos paralisar setores tão importantes e de elevado volume de recursos em circulação. Este estado de coisas requer providências tanto do governo quanto do Congresso e da Justiça do Trabalho, que tem a fiscalização dos serviços como uma de suas tarefas. Os órgãos têm o dever de acompanhar as greves e trabalhar pela sua solução no menor tempo possível. A manutenção de um quadro dessa natureza é uma grande lesão à economia nacional. O direito de greve é legal e tem de ser respeitado, mas a eternização da inatividade tem de ser evitada.

Dirceu Cardoso Gonçalves – São Paulo/SP

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