Contrição
Neste momento de solidariedade pelo sofrimento de milhares de brasileiros que terão de recomeçar a vida praticamente do zero, seria de todo recomendável que nossos homens públicos entrassem em estado de contrição, deixassem as querelas políticas de lado, empregassem boa parte de suas polpudas verbas eleitorais para minorar as angústias dos irmãos do Sul e respondessem a quem tentasse desviá-los de tal tarefa: “Não nos interrompam. Agora estamos empenhados em reconstruir um Estado”.
Paulo Roberto Gotaç – Rio de Janeiro/RJ
Ministra do Meio Ambiente
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, com sua verve reivindicatória e eloquente, ainda não conseguiu dar uma singela explicação em face do crescente aumento de garimpos ilegais na Amazônia. Todos sabem que até 2022 eram cerca de 80 mil pontos de garimpagem não autorizadas. Mas, Marina Silva, com sua eficiência, mostra que tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. E aí, Marina, cadê você?
Júlio Roberto Ayres Brisola – São Paulo/SP
Rompimento de barragem
O lamentável desastre ocorrido em 2015 em Mariana, Minas Gerais, foi muito grave. Destruição, vítimas fatais e danoso ao meio ambiente. Desde o início, a Vale, Samarco e a BHP Billiton muito fizeram para amenizar o sinistro. Hoje, há o impasse financeiro. As mineradoras alegam gastos de R$72 bilhões e propõem o pagamento de igual valor para encerrar o caso. União e Estados alegam gastos inferiores ao informado e querem além do oferecido. É uma grana e tanto gasta e oferecida para bater o martelo. A União, Espírito Santo e Minas Gerais deveriam receber os R$72 bilhões finais e continuar fingindo que não foram corresponsáveis pela calamidade.
Humberto Schuwartz Soares – Vila Velha/ES