8 de maio de 2024
Foto: Divulgação
“Aprés moi le déluge!”
Acabo de ler o artigo do amigo Esdras Campos: “Mundo vasto de incertezas” (jornal de 4/5 pg 3) e me lembrei da célebre frase de Louis XIV: “Après moi, le déluge” (depois da gente o diluvio!). Para governar a França, Louis XIV chamou os nobres, senhores feudais, que eram reizinhos nas provinciais, para o supercastelo de Versalhes e ali viviam fazendo festas… preparando assim a Revolução Francesa de 1789! Qual a Revolução Mundial que vai ter após os Donald Trump, Putin, Bolsonaro e muitos outros… Com meus 88 anos não estarei aqui para presenciar (nem Esdras!).
Pierre Bedouch – Passos/MG E-mail: p.bedouch@uol.com.br
Mãos à obra
Agora é a hora de o governo federal tirar da mídia e da fala de seus ministros o slogan União e Reconstrução e provar sua veracidade em Porto Alegre. O Brasil de todos os Estados precisa ver o que será feito, com detalhes de custos, prazos e responsabilidades, sem privilegiar seus candidatos das próximas eleições.
Carlos Gaspar – São Paulo/SP
A era dos melodistas
Assisti a boa parte do show de Madonna pela TV. Deslumbrante. Cenários mirabolantes; bailarinos praticando atletismos dignos da Olimpíada; efeitos de luz ininterruptos e inquietos; gelo seco por todo lado; figurinos e maquiagens ousados. Tudo enlouquecia a multidão. Algo nunca visto em praça pública. A TV Globo deu banho em matéria de transmissão ao vivo em complicadas condições.
Quanto às canções de Madonna, chatíssimas, repetitivas, lineares, sem imaginação. Uma lenga-lenga. As músicas de Rita Lee com Roberto de Carvalho ou Arnaldo Batista são infinitamente mais criativas, provocadoras, diversificadas e belas.
A era dos grandes melodistas americanos ficou lá para trás, há quase um século.
Júlio Medaglia – São Paulo/SP