Quando os homens acordam
O descanso noturno nos sacia a alma. Eleva-nos o espírito e nos trás paz de felicidade. Mas, todos os dias são obrigados a entrar na aurora da manhã e buscar da continuidade ao nosso projeto de vida. Levantamos para a vida e para as adversidades.
Nos lugares congestionados de gentes ao amanhecer, são também lugares congestionados de oportunidades.
Quando os homens acordam, as musicas silenciam. Perpetua a gigantesca realidade sobre os sonhos incinerada os jogados no seio do concreto.
Ao levantar o homem de despe de bom senso e racionalidade. Aproveita a realidade para inserir objetivos factuais dentro da justeza vivencial.
Quando os homens acordam e salta da cama para realidade, se estremece de racionalidade.
É o homem incontido que desbrava matas virgens com a coragem de um índio selvagem.
Quando os homens acordam, apesar dos pássaros anunciarem o amanhecer cantando, o que se vê são lutas egoístas nos mesmos espaços concentrados.
O homem, ao ver o outro no amanhecer, firma seus sonhos e impede que seja deslocado do seu alvo certeiro.
Quando os homens acordam, os instrumentos de vida incendeiam, provocando a eliminação de todos de verem a claridade diurna.
Quando os homens acordam e deixa no berço seus filhos, multiplicam-se os sacrifícios sem cansaço.
A briga matinal precisa ser legalizada, pois alguns homens, ao acordarem, levantam armados e incivilizados agredindo seus semelhantes com a bravura dos leões irracionais.
Quando os homens acordam e a clareza vivencia fica nítida, percebemos metas a gigantesca necessidade de incendiarmos nossos sonhos com realidade. Batemos nossos pés no chão quando os homens acordam sem tirar de nosso lugar estratégico.
O amanhecer é para os fortes interiormente, que não deixam suas utopias evaporarem no espaço da realidade.
Quando os homens acordam devemos, cada vez mais, instrumentalizar a vida, pois a guerra humana é declarada.
Juarez Alvarenga – Coqueiral/MG E-mail: juarezlalvarenga@ig.com.br