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DO LEITOR

Foto: Reprodução

Crianças com fome

Vídeos recentes, passados na TV, mostram crianças disputando comida em Gaza; revelam cenas que não comportam qualquer adjetivo. Os que fazem propaganda antissemita têm um forte aliado na sua empreitada: o governo de Israel. O melhor argumento deles está revelado no rosto dos meninos esfomeados, com suas pequenas vasilhas, amontoando-se e empurrando uns aos outros, numa disputa, como animais, por um bem essencial e indispensável à vida. Como reforço da propaganda, aparece a crua realidade: agora, não faltam apenas alimentos; tirou-se daquelas crianças a dignidade; o “status” de humanos.  Raul Moreira Pinto – Passos MG

 

Feminismo

A queda nas taxas de natalidade no Brasil está associada, em parte, às transformações impulsionadas pelo feminismo, que em certos momentos passou a encarar a maternidade como um fardo social imposto às mulheres. Esse movimento, que nasceu com a nobre e essencial missão de promover a igualdade de direitos e oportunidades, acabou, em alguns aspectos, sendo reduzido a uma busca focada na equiparação salarial. Esse enfoque acabou por pressionar muitas mulheres a priorizarem suas realizações profissionais, enquanto questões relacionadas à continuidade da espécie humana foram, em certa medida, desvalorizadas. Como consequência, o feminismo, que foi e continua sendo crucial para o progresso social, viu-se também associado a uma competição crescente pela inserção no mercado de trabalho. Esse mesmo mercado, que colheu benefícios expressivos com a expansão da força de trabalho e do consumo, deverá, a médio e longo prazo, enfrentar os efeitos adversos decorrentes da diminuição da natalidade. Alfredo Santos – Itaú de Minas/MG

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