Leitor Opinião

Do Leitor

16 de abril de 2024

Foto: Reprodução

Ataque do Irã a Israel

Com o ataque do fim de semana, o maior inimigo de Israel entra explicitamente em cena. A principal consequência disso foi provocar uma união sem precedentes da população de Israel para lutar pela sobrevivência do seu país, levantando os olhos para o céu pedindo por ajuda. Os EUA e países da Europa Ocidental também passaram a se posicionar em franco apoio a Israel. Agora, não só Israel, mas todo o Ocidente se manifesta em oposição ao Irã, o maior promotor mundial do terror. As ditaduras ainda não se manifestaram a favor do Irã, mas, seja como for, o conflito já se ampliou. Assim como o ataque do 7 de Outubro contra Israel foi um convite irrecusável para uma enorme ação israelense em Gaza, o lançamento massivo de mísseis pelo Irã contra Israel consiste num convite irrecusável para uma duríssima resposta de Israel. O Oriente Médio respeita quem demonstra força e não perdoa quem não o faz. Assim, possivelmente a resposta de Israel será contra os programas nuclear e balístico do Irã, objetivando minimamente os principais campos de petróleo do país. Seja como for, este conflito não deve terminar na próxima semana.

Jorge Alberto Nurkin – São Paulo/SP

 

Veredicto de moro

O senador Sérgio Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por cinco votos a dois. Os votos pela cassação foram de juízes indicados por Lula. Próximo passo rumo ao cadafalso será o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em data a ser definida. Ao contrário do Tribunal Regional, a derrota do senador no TSE é iminente, pois o PL, um dos autores da petição de cassação, ainda “bate cabeça”, pois, de acordo com a posição a ser tomada, em relação a Moro, o senador Jorge Seif poderá também “dançar” a valsa da despedida. O placar poderia ser unânime pela cassação, pois o único que poderia refrescar um pouco para Moro seria o ministro Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro, mas, de qualquer forma, seria voto vencido. Até lá, continuará com o mandato, porém, com a “pulga atrás da orelha”, e não é pra menos. Quem não se lembra das palavras obscenas impublicáveis proferidas por Lula em entrevista ao Portal Brasil 247, em março de 2023: “só estarei bem quando ‘ferrar’ com Moro”, frase que era repetida para todos os que o visitaram na “prisão”, e esse mantra tem tudo para se concretizar. Portanto, caro senador, pode pegar o seu banquinho e atuar em outras paragens. O veredicto já está pronto, só falta sacramentar.

Sérgio Dafré – São Paulo/SP