Arbitrariedades
Diz um ditado popular que “sapo de fora não chia”. Mas diante de tantas arbitrariedades cometidas pelo STF, que não vem fazendo o seu precípuo papel de defender a Constituição, muito pelo contrário, passa por cima das leis, com a narrativa de defendê-la e fazer respeitar as instituições democráticas, o que nos resta? O cinismo é cruel. Fazem exatamente o contrário: mandam investigar, prender, soltar (no caso os corruptos), multar (multas milionárias), cassar mandatos (pasmem, e o Congresso omisso), e até indiciar militares de alta patente, que em recente pronunciamento o senador Hamilton Mourão afirmou que nem Hitler teve tais atitudes. A pergunta é: quem pratica o golpe contra as instituições? Quem falava esbravejando mas dizia que estava sempre jogando dentro das quatro linhas? Diante de tanta censura no Brasil, as críticas vêm de fora, como Elon Musk, o bilionário, que detém a plataforma X nas redes sociais. As críticas e comentários sobre a politização do Poder Judiciário vem de jornalistas fora do País, alguns com pedidos de prisão! Chegamos à conclusão que a censura e o autoritarismo aperta o cerco e só nos resta, contrariando o ditado popular, contar com “o sapo de fora que pode chiar”.
Gilberto Ruas – São Paulo/SP
Justiça
O Brasil deu o primeiro tiro na guerra contra a corrupção generalizada no governo: manter na cadeia o parlamentar mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco foi uma grande vitória. Os legalistas de plantão devem entender que uma pessoa que tem o poder de mudar o chefe da polícia para acobertar suas ações criminosas não pode responder ao processo em liberdade. Não cabe nem pensar em imunidade parlamentar para crimes de morte. O ex-presidente Jair Bolsonaro tentou impor ao País as regras de governança das milícias criminosas, seus seguidores estão inconformados com a prisão do comparsa Chiquinho Brazão, principalmente aqueles que comemoraram o assassinato de Marielle Franco, quebrando a placa em sua homenagem.
Mário Barilá Filho – São Paulo/SP