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DO LEITOR

Foto: Reprodução

EUA

“Parte da minha infância foi passada nos anos cinquenta. Na época, os heróis, nos quadrinhos, eram os valentes cowboys, com seus talentosos cavalos que desatavam nós de grossa corda nos punhos dos mocinhos; os dos filmes de faroeste, com personagens incorruptíveis, sempre com uma linear conduta, especialmente os xerifes que se expunham à morte para evitar linchamento de seus presos; os chefes indígenas, de extrema fidelidade à palavra empenhada nos tratados de paz. Também noutros filmes, os heróis eram os bravos combatentes da Segunda Guerra, colocando a bandeira americana no topo dos montes conquistados; os políticos, destacados e influentes defensores das minorias frágeis; os juízes rigorosos na aplicação da lei, independente do extrato social a que pertencessem os réus. Para mim, o império da ética. Será que tudo era mentira, fantasia? Onde foi parar o decantado amor à verdade, que era o norte de tudo? O que está acontecendo com a América? Ou sempre foi assim; no tempo todo escondida a realidade de nossos então inocentes olhos?

Raul Moreira Pinto – Passos/MG

 

Difícil entender

Bastou o carnaval ter iniciado com os blocos de rua para a bandidagem agir. Foram 880 celulares roubados. Para complicar a situação, a Defensoria Pública de SP pede para a prefeitura não utilizar o reconhecimento facial do Smart Sampa em blocos de carnaval. Precisei ler duas vezes essa notícia para me certificar de que sim, esse foi um pedido da Defensoria Pública. Tal pedido visa defender o bandido, pois é justamente nessas festas que eles se aproveitam para roubar. Como cidadã pagadora de impostos, fica difícil entender essa defesa. Ao invés de defender o cidadão, os criminosos é que são poupados?

Izabel Avallone – São Paulo/SP

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