Opinião

DO LEITOR

12 de fevereiro de 2025

Onde mora aquela felicidade

A felicidade parece uma miragem e uma fujona das pessoas. Sim, é que ela não cai do céu. Não chove chuva de felicidade em nossas hortas! Ela é uma conquista, difícil de encontrá-la por aí como qualquer outra… ela, na verdade, se faz difícil para nós a construirmos no dia a dia de nossas vidas. Ela não está fora de nós, está dentro, aqui bem pertinho. Porém, às vezes, não a encontramos, porque ser feliz não é viver sem problemas, todo mundo os tem. E nem sem lutas, todos lutamos a vida inteira, o tempo todo em busca da tal felicidade. Então, penso que é procurarmos saber o sentido de tudo isso. Temos de construir nossa felicidade e procura-la obstinadamente. A felicidade mora num mundo pequeno e não como dizem, grande, que nos perdemos. Ela é simples, e quando descobrimos isso ela deixa de ser uma longa espera, passa a ser um instante, um minuto, um segundo de felicidade. E não é de minutos e segundos que se faz a vida? Segundo a escritora e compositora mineira de Belo Horizonte Fernanda Mello: bradamos, felicidade! Muitas felicidades! Desejamos felicidade a todo momento a todo mundo. A verdade é que a felicidade mora nos detalhes, assim: brincar sem início nem fim; o alegre viver sem pressa nenhuma de acabar. Melhor ficar com o cantor e compositor brasileiro Renato Russo: “A felicidade mora aqui comigo até segunda ordem”. Et finem!

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG

 

O alarme da dengue soou

Não parece que esse governo esteja preocupado com a dengue. Apesar dos alertas que vem sendo dados, as pessoas parecem que se acostumaram com o assunto. Não se vê mobilização do ministério da saúde para encarar o perigo. Sem querer ser alarmista ou pessimista o infectologista Alexandre Naime Barbosa assegura que 2025 será muito pior que 2024, com mais de 6 milhões de casos e quase 6 mil vidas perdidas. O mais grave não tem vacina que dê conta. Infelizmente, no Brasil só se toma providências quando o incêndio bate à porta. O momento é grave, os riscos elevadíssimos. Médicos recomendam repelentes. Com tudo tão caro, daqui a pouco além de faltar repelente, os que forem comprar pagarão fortunas pelo que restar nas prateleiras.

Izabel Avallone – São Paulo/SP