Opinião

DO LEITOR

17 de janeiro de 2025

Foto: Divulgação.

Nova eloquência
Donald Trump, que está de volta à presidência americana – e doente da cabeça –, surge com nova eloquência. Quer porque quer, para chamar de seu, o Canadá, a Groenlândia e o Canal do Panamá. Já quanto ao fogo que consome as casas de Los Angeles e matam seus moradores, com a maior cara de pau, coloca a culpa nos governadores que durante anos nada fizeram para proteger os californianos. Na verdade, omitiu sua participação desastrosa quando desmantelou a política ambiental de Barak Obama, eliminando os limites às emissões de poluentes de seu país, considerado o maior contaminador do mundo. Na ocasião, assinou Ordem Executiva de Independência Energética, eliminando o Plano de Ação Climática, encarregada de reduzir as emissões de gás de efeito estufa provenientes do carvão. Aliás, não participou, e também retirou os EUA do Acordo de Paris, deixando 195 países órfãos. Agora, se apresenta com ar professoral sobre o controle desses problemas que abandonou. Aliás, há no Brasil um xerox inelegível do negacionista Trump, mais conhecido como Jair Bolsonaro. Lastimável.
Júlio Roberto Ayres Brisola – São Paulo/SP

 

Segurança Pública
Quando será que as autoridades responsáveis irão perceber a insegurança que vivemos hoje, e que, visivelmente, sair as ruas das cidades se tornou um perigo anunciado de ser roubado ou ferido, ou mesmo morto? Tal situação não será resolvida enquanto as penalidades continuarem leves, favorecendo o bandido que tem certeza que será libertado, principalmente nas entrevistas de custódia. Ou as penas se tornam verdadeiramente sérias a ponto de não ser interessante ao bandido ou os cidadãos sofrerão as punições consequentes. Num
país sério, roubar não pode ser justificado, como, por exemplo, dizer que rouba pra tomar uma cervejinha com os amigos. Qualquer que seja o motivo das infrações, com penas levadas a sério, é possível qualificar a segurança que a democracia propicia. Ou a Justiça cumpre com sua função ou teremos um país onde o crime compensa.
Leila Elston – São Paulo/SP