Opinião

DO LEITOR

15 de janeiro de 2025

Foto: Reprodução

Lula mais maduro
Ninguém teve dúvidas do trocadilho que Lula da Silva fez certa vez ao dizer “Estou mais maduro”. Hoje, diante de tudo o que tem feito o ditador Nicolás Maduro, desejamos que, de fato, nosso presidente esteja mais maduro para afastar-se definitivamente daquela tirania. E até dê um puxão de orelhas nos grupos da esquerda brasileira que, ainda deslumbrados com o regime imposto ao povo venezuelano, foram à Venezuela para participar de “encontros em defesa da democracia”.
Paulo T. J. Santos – São Paulo/SP

 

Triste lembrança
Por ocasião da triste lembrança dos dois anos do tenebroso, inacreditável e imperdoável atentado ao Estado Democrático de Direito de 8 de janeiro de 2022, quando as casas dos Três Poderes em Brasília foram invadidas, saqueadas e depredadas por uma turba de fanáticos ultradireitistas bolsonaristas como se fossem a casa da mãe Joana, cabe, por oportuno, reproduzir o que bem disseram dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Edson Fachin, seu vice-presidente, declarou que “cabe sempre observar o limite da Constituição. Ao Direito o que é do Direito, e à política o que é da política. A Constituição estabeleceu que o jogo é o da democracia, e, numa democracia, não cabe ao árbitro construir o resultado. O juiz não pode deixar de responsabilizar quem violou as regras do jogo, mas não lhe cabe dizer quem vai ganhar”. E o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, ausente da cerimônia, disse em mensagem “que os atentados de 8 de janeiro foram a face visível de um movimento subterrâneo que articulava um golpe de Estado. Foi a manifestação de um triste sentimento antidemocrático, agravado pela intolerância e pela agressividade. Um desencontro político e espiritual com a índole genuína do povo brasileiro. Relembrar esta data, com a gravidade que o episódio merece, constitui, também, um esforço para virarmos a página, mas sem arrancá-la da história”. Com efeito, as declarações não poderiam soar mais apropriadas para a ocasião. Que todos os responsáveis e participantes do frustrado golpe sejam devidamente julgados e punidos com o rigor da lei pelo abominável crime de lesa-democracia. Sem perdão nem anistia.
J. S. Decol – São Paulo/SP