Janja e seus serviçais
Como é possível um país com tantos problemas sociais, ter uma primeira dama tão deslumbrada. Bem se vê que quem é, não precisa mostrar. No caso em tela, quanto mais a pessoa tem deficiências de comportamento, de linguagem, de insegurança, mais precisa de serviçais à sua volta. Segundo o jornal aponta são 12 auxiliares. Esse time custa cerca de R$162 mil mensais em salários e até agora essa equipe já gastou R$1,2 milhão em viagens. Levou 8 policiais federais ao Qatar e a Paris. Alguém sabe o objetivo de tais viagens e o que rendeu ao país? Fotógrafos são dois, sendo que um deles já consumiu R$182,3 mil sem incluir gastos com voos da FAB que estão em sigilo. Por que sigilo, cadê a transparência? Espera -se que o álbum da modelo seja exibido para ver se convence a plateia, já que para fazer serviços sociais ninguém espera uma Diana, mas nos luxos já superou a realeza. Pobre Brasil, pobre povo que nem ao menos tem o que comer e onde dormir, jamais saberá o porquê de tanto deslumbramento. É a ganância, o fascínio e a sede pelo poder.
Fx Izabel Avallone – São Paulo/SP
A volta dos extintores
Quando se discute a volta da obrigatoriedade do extintor de incêndio nos veículos, pergunto a quem está interessando economicamente tal medida. É item de segurança controverso, por depender de treinamento para manuseio, que é complexo: nas brigadas de combate a incêndio em empresas, por exemplo, faz-se uma atualização todo ano. Por outro lado os airbags, que são muito mais seguros e necessários, não são obrigatórios. Bem, se na minha cidade nem a seta indicativa de mudança de direção é usada, o que dirá de um extintor enfiado debaixo do banco do passageiro?
Adilson Roberto Gonçalves – Campinas/SP
Turismo no Brasil
Há países no mundo muito menores que o Brasil que recebem mais de 50 milhões de turistas por ano. Nosso país, com milhares de quilômetros de praias, florestas, o Pantanal do Mato Grosso, recebe 10 miseráveis milhões de turistas. Se o governo desenvolvesse um programa bem feito para incentivar o turismo, teríamos duas benesses: um investimento enorme em pousadas, hotéis, estradas, restaurantes e tudo mais que acolhe os turistas, e, simultaneamente, a criação de milhões de empregos para nossa população, que gradualmente aprenderia mais idiomas e cresceria profissionalmente. O que estamos esperando para iniciar essa revolução?
Aldo Bertolucci – São Paulo/SP