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DO LEITOR

Foto: Reprodução

Chumbo grosso

Muitos dizem que o custo de vida está alto, apesar dos ótimos indicadores da economia. E está.

Sem rupturas não há preço baixo no alimento, nem na gasolina, nem no aluguel, nem preço baixo nem nada. Somos reféns de uma ampla desorganização e inibição  social provocada. E elevaram ainda mais a ja alta taxa de juros! Isso são restolhos do golpe, a decrepitude na capacidade crítica, a dimensão cognitiva reduzida, os preços lá em cima. A boiada não despassou. A vida praticamente seguiu da boiada pra frente. Então, na melhor das hipóteses, a geopolítica global de 2025 será uma sequência da decrepitude atual.

Assim, 2025, no macro ambiente será o ano da humanidade que superou golpes e a pandemia, prosperando e querendo viver, viajar, curtir a vida, comer bem, contra o Império Musks/EUA/Inglaterra e as direitas globais contra o avanço das democracias e dos BRICS. É o novo capitalismo x novo comunismo – pra ficar mais fácil de entender

A má notícia é que o Oriente Médio, laboratório atual de genocídio, ou a antiga Europa, quintal de duas guerras, pode ser aqui, na América do Sul. O Brasil é objeto central nessa disputa, entre tantas, por sua absurda geografia. Está na “America” do Sul mas é BRICS.

A questão está pra muito além de preço baixo e um pouco de dinheiro no bolso do brasileiro. É a definição do rumo geopolítico no mundo acontecendo. E o Brasil é central. O detalhe preocupante é que um brasileiro mediano olhando o mapa do Oriente médio é como um americano olhando o mapa da América do Sul ou da Africa, não tem diferença entre Síria e Bolívia, entre Brasil e Gaza, entre Chile e Congo, entre Gabão e Equador, podem acreditar. Lá também são despolitizados e aceitam a violência nos olhos dos outros como muitos aqui aceitam o genocídio em Gaza.

Com ou sem ruptura pra baixar preço seremos e somos alvo porque sempre fomos – quanto mais agora! Os preços altos e o custo de vida apesar dos indicadores são apenas sequelas e estratégias da guerra que já nos impõe. Ja estamos lutando nas bordas da guerra há um tempo.  De preferência, que sejamos abordados ou provocados, como de fato seremos, com os preços mais baixos e alimento farto, comendo bem e fazendo a festa. E que o pais resista a todas as abordagens enfrentando e esmagando o fascismo colonial, o Viralatismo de bem e os sabotadores da população.

Ricardo Piantino – Passos/MG

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