Opinião

DO LEITOR

30 de outubro de 2024

Apenas três candidatos na região não repetiu o desempenho das eleições municipais de 2020./ foto: Reprodução

Futebol

Na edição do dia 25.10.24, noticiou-se que jogador do Flamengo, com contrato a vencer no fim do ano, recusou uma proposta, só de salários, de R$ 2.000.000,00 mensais. Tenho um neto, de 10 anos, que joga futebol e, como a maioria das crianças que o fazem, está influenciado pela ideia de sucesso profissional e, possivelmente, financeiro, estimulada pela intensa propaganda de fabricantes de material esportivo. São pouquíssimos os bem-sucedidos, mas as ilusões são vendidas por preços altos, por causa da “marca”.  Para maior incentivo ao consumo, valoriza-se, também e em demasia, a vitória. Lembro-me a minha infância. Jogávamos na rua, de chão batido, com bola de meia e descalços; de vez em quando, o vizinho açougueiro nos dava uma bexiga de boi, que, como bola, tinha vida curta. Ninguém pensava em carreira futebolística; muito m enos como profissão “quando crescer”. O motor era sempre o prazer de jogar. Ninguém chorava porque perdia o jogo. Era pura diversão, sem qualquer outro intuito ou preocupação. Se nos dessem conhecimento da famosa frase do Barão de Coubertin, com certeza iríamos dela fazer paródia, afirmando que “vencer não importa, o que importa é divertir”. Muito mais sábia.

Raul Moreira Pinto – Passos/MG

 

Lula e Bolsonaro

No 2º turno das eleições para prefeitos nas capitais brasileiras, o PT de Lula perdeu em São Paulo, Porto Alegre, Natal e Cuiabá. O PL de Jair Bolsonaro perdeu em Belo Horizonte, Fortaleza, Manaus, Goiânia, Palmas, Belém e João Pessoa. Está claro que os brasileiros sabem que Lula e Bolsonaro levaram o Brasil ao fundo do poço. Nos últimos anos, empresas multinacionais fugiram do País, a miséria aumentou, a moeda desvalorizou e nenhum novo empreendimento de grande volume trouxe empregos para os trabalhadores. A falta de segurança nas principais capitais assusta. O resultado das urnas foi a resposta dos eleitores aos farsantes e dissimulados.

José Carlos Saraiva da Costa – Belo Horizonte/MG