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DO LEITOR

FOTO: Reprodução

É. Hoje tudo depende.

Já não existem mais aqueles qualificados de tempos remotos. Tudo depende. São muitos os que dizem: vou ver, depois confirmo. Ah! Espera aí, acho que não vai dar. Entenda, estamos falando do comportamento das pessoas. O comportamento humano é bastante curioso e nos leva à imaginação das pessoas a tentar entender o modo como estamos agindo. Não conseguimos mais uma resposta na hora. O que aconteceu? O que? Precisa ouvir alguém, ou consultar a agenda? Vamos lá, depois falamos, acabou aquela gente da hora. Hoje todos estão escorregadios, ninguém assume nada de imediato. Prefere deixar as coisas como estão, e assim leva a vida e pronto. Mas é preciso saber viver e assim como na canção dos cantores e compositores Roberto e Erasmo Carlos: ‘Quem espera que a vida seja feita de ilusão/ Pode até ficar maluco/ Ou morrer na solidão/ É preciso ter cuidado/ Para não sofrer mais tarde/ Saiba viver’. C’est quoi, (É o que? Prefiro ficar com o escritor português José Saramago, no livro “O conto da ilha desconhecida”, companhia das letras): necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós, se não saímos próprios. Somos todos, ilhas desconhecidas, é preciso que nos conheçamos e bem. Melhor ficarmos com o cheiro do café pela manhã, porque ele nos garante um dia mais feliz e não depende de nada, apenas do 100% Arábica industrializado por Nelson Duarte, o do JS, sim, eu tenho o privilégio.

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com

 

Balcão de negócios

Levantamento feito pelo Valor constata que nove cadeiras de diretores estão vazias aguardando nomes que serão levados ao Senado. Bem se vê que a fiscalização dos serviços das concessionárias não são prioridades neste governo. Existe um balcão de negócios. De lá sairão os nomes que certamente não fiscalizarão as empresas e sim lhes servirão como se tem visto até agora.  Basta ver ANS que usa e abusa dos convênios e da ANAC que até hoje não resolveu o caso da queda do avião da Voepass. Uma vergonha tantas agências e todas a serviço das empresas. Quem deveria mudar isso não muda, pois o que importa é colocar nelas quem dá votos.

Izabel Avallone – São Paulo/SP

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