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DO LEITOR

FOTO: REPRODUÇÃO

Regra de julgamento

No conflito entre Israel e árabes, procuram os dois lados, cada um per si,  convencer a opinião pública internacional sobre a legitimidade de sua atuação bélica. Querem um julgamento em que as demais nações declarem a correção, de uma ou de outra parte, do seu comportamento. O argumento mais sedutor é aquele que conclama os não envolvidos a se colocarem no lugar dos beligerantes. É equivocada essa linha de sustentação. Não pode o julgador assumir as dores do litigante pois isso lhe retiraria a necessária imparcialidade. Ora, se o julgador as assume, no fundo e necessariamente, está a violar, indiretamente, a primordial regra de que ninguém pode ser juiz da própria causa. Um julgamento justo deve advir de critérios objetivos; no caso, se as perdas originadas de um ato ilegítimo justificam uma retaliação que gere danos da mesma natureza infinitamente maiores do que os sofridos. A desproporção do revide é elemento indispensável na avaliação; se excessiva, é vingança resultante de ódio. A Lei de Talião nunca funcionou; o dente por dente sempre acaba em resposta mais grave: o dente pela arcada dentária; e assim vai…

Raul Moreira Pinto – Passos/MG

 

Dados escondidos

Ao ler o artigo “China esconde o real estado de sua economia”, fiquei com a impressão de que aqui no Brasil há alguma semelhança com aquele país. Há censura nos artigos que são escritos, prisão e silêncio aos insistentes. Igual nas universidades, a militância é quem manda. Xi o deus deles dita as ordens e quem não cumpre é silenciado. Números estatísticos são divulgados para contentar o deus Xi, nesse particular no Brasil há um especialista em maquiar números, para agradar o Xi Lula. Quem  questiona não é tão silenciado como  na China, mas torna- se persona non grata. Na China o jornalista sofre porque se não agrada o chefe é silenciado. E aqui? Perde espaço, cai em desgraça e perde sua verba. Uma outra forma de silenciar, mas que acaba destruindo a reputação de quem quer ter independência para escrever. Na China não pode, aqui parece que vai pelo mesmo caminho.

Izabel Avallone – São Paulo/SP

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