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DO LEITOR

FOTO: REPRODUÇÃO

Viva no plural 

Viver é plural, já dizia o Poeta e diplomata brasileiro Guimarães Rosa. Uma frase que vale a interpretação, a reflexão e a divulgação. Namorar é viver no plural, mas devemos saber respeitar o singular do outro. O mundo é plural: viver fielmente em um mundo de diferenças. Vivemos em tempos muito divididos. Os tempos atuais são difíceis para os que lutam pelo bem comum e respeito à liberdade de pensamento. Essas diferenças entre liberdade e crenças, tem dividido amigos e famílias. Viver no plural, é um produto com prazo de validade (aproveitemos). Viva La vida, mas no plural. Somos nosso próprio inimigo, até chegar o dia de vencer a nós mesmo e, caminharmos juntos: eu sou, nós somos. Eu venci, nós vencemos. Eu fiz, nós fizemos. Sobre entender a dádiva que é viver no plural, a escritora e jornalista brasileira ‘Clarice Lispector’ decreta: renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. (K. Nobel, Anna Maria. Moreno Em Ato. São Paulo – Editora Agora, 2004).  

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com 

 

A fumaça do desgoverno 

Os charlatães da democracia, encapsulados no poder, finalmente estão sentindo as consequências da cruel política oportunista que praticam rotineiramente. Enquanto trafegam em palácios e bradam nas tribunas o que é ditado pelos lobbies, o legítimo interesse coletivo é sorrateiramente substituído por projetos de poder e pelo domínio do Orçamento público. E, como estamos aprisionados por uma ultrapassada legislação político-eleitoral, que nos veda excluí-los após eleitos por não cumprirem suas promessas ou desvirtuar a representatividade, eis que a natureza nos substituiu, levando para o poder brasiliense as consequências desta desastrosa governança: a fumaça que há tempos estamos respirando agora chegou a Brasília. Lamentando pela população inocente, que essa escória política sinta em seus pulmões o que legou aos brasileiros. É a fumaça do desgoverno. 

Honyldo Roberto Pereira Pinto – Ribeirão Preto/SP 

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