Opinião

DO LEITOR

11 de setembro de 2024

Foto: Reprodução

Campanha histórica

Memorável o sucesso dos atletas brasileiros paralímpicos em Paris. Em 2021, no Japão, o Brasil havia conquistado 72 medalhas (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze) e ficou em 7º lugar no quadro de medalhas. Em Paris, neste ano, os atletas brasileiros alcançaram a 5ª posição no quadro de medalhas, atrás apenas de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda, e fizeram a melhor campanha da sua história, com 89 medalhas: 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. Os maiores destaques ficaram com o atletismo, com 35 pódios; e a natação, com 26 pódios. As mulheres conquistaram 43 das 89 medalhas. E os atletas com medalhas representaram 16 Estados mais o Distrito Federal. Destaco, no entanto, que, pelo talento do brasileiro, o Brasil, que hoje é uma potência olímpica e paralímpica, ainda pode muito mais, a depender da sensibilidade dos governos para priorizar investimentos esportivos em Estados com grande concentração de famílias de baixa renda, construindo, por exemplo, dezenas de centros poliesportivos. Nesses centros, além de gerar empregos, pode-se oferecer boa alimentação e estudo para milhares de crianças e jovens, tirando-os, inclusive, da criminalidade. Poderíamos nos próximos anos surpreender o mundo com ainda mais medalhas. Recursos não faltam. Basta pensar que, com R$ 1 bilhão por ano investido no esporte (talvez retirado dos R$ 50 bilhões anuais das emendas parlamentares), milhares de jovens pelo País seriam beneficiados.

Paulo Panossian – São Carlos/SP

 

Comemorações

Neste sábado, 7 de setembro, data da Independência do Brasil, Lula, após o ato cívico, reuniu a nata do governo, da Justiça e os mais chegados do Palácio do Alvorada para um churras, que, além da costela e do viradinho divulgados, não faltaram, com certeza, a picanha, a cervejinha gelada, a branquinha, o bourbon e o Whisky Escocês, afinal, pessoas de fino trato estavam presentes. Como em todo churrasco, as piadas também não faltaram e os milhões de abnegados da Avenida Paulista que nunca fogem à luta, que passaram o dia à base de milho cozido, dogão e garapa quente, lutando por um Brasil justo, foram lembrados com risos e ironias nas rodinhas dos abastados dirigentes. Como não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”, “quem ri por último ri melhor”.

Sérgio Dafré – Jundiaí/SP