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DO LEITOR

Foto: Reprodução

As ‘bets’ afetam o consumo

Causa espécie e preocupação o resultado de pesquisa da AGP e da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, dando conta de que nada menos que 63% dos brasileiros que apostam em bets comprometem parte de sua renda. Destes, 23% deixaram de comprar roupas, 19% de fazer compras em supermercados, 14% deixaram de comprar produtos de higiene e beleza e 11% reduziram gastos com cuidados de saúde e medicações. Em 2022 o Brasil estava em 10º lugar no mundo, com US$ 1,5 bilhão em receitas brutas de jogos. Com 42,5 milhões de apostadores, o País é o terceiro do mundo em consumo de bets. A pesquisa apontou que 22% dos apostadores online acreditam estar fazendo um investimento e que as gerações mais jovens são as que mais apostam: geração Z (29%) e millennials (18%). Entre os entrevistados, 50% apostam ao menos uma vez na semana e 13%, todos os dias, com o maior impacto nas classes C (54%) e B (33%). O dado alarmante é que entre 60% e 80% dos apostadores perdem dinheiro. Não à toa, as empresas de bets são as maiores patrocinadoras do futebol brasileiro, estampando 9 entre 10 camisas dos maiores clubes do País. Diante dos números, cabe dizer que apostar alguns trocados para desafiar a sorte é prática saudável, desde que sejam apenas alguns trocados. Como bem disse Mark Twain, “há duas ocasiões na vida em que uma pessoa não deve jogar: quando não tiver posses para isso e quando as tiver”.

J. S. Decol – São Paulo/SP

 

Primeira-dama em Paris

A primeira-dama, Janja da Silva, tanto azucrinou o Itamaraty que este conseguiu com o governo francês credencial para participar das Olimpíadas de Paris. Na verdade, nada contra ao quimono azul de gosto duvidoso que ela usou na solenidade de abertura dos jogos. O que o povo de bem quer saber é o custo total da viagem para ela e sua comitiva de sete assessores, bem como se houve recebimento de presentes e mimos ofertados pelos anfitriões. Afinal, lá atrás, o demiurgo camuflou um mimo de R$ 60 mil. Era um relógio de ouro e com uma pedra safira azul, da marca Cartier Santos Dumont, talvez homenageando Lula pelo excesso de viagens, daí o modelo Santos Dumont. Vamos aguardar.

Júlio Roberto Ayres Brisola – São Paulo/SP

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