1 de agosto de 2024
Foto: Reprodução
Orçamento público
Qual é o sentido de trabalharmos até quatro meses por ano para manter um Orçamento público que banca executivos nos três níveis, carregados de assessores inúteis, em detrimento dos servidores de carreira? De Câmaras Municipais, Assembleias Estaduais e Congresso de custos astronômicos e resultados pífios em relação aos interesses coletivos? De um Judiciário que auto concede remuneração em desacordo com a Constituição, e pior, acompanhado pelas Promotorias que, por dever funcional, deveriam zelar pela legalidade? Por que nossa Marinha investe em um submarino nuclear enquanto nossos rios e costa marítima, precariamente patrulhados, estão tomados por traficantes? Pergunta-se também a razão de grande parte do efetivo do Exército estar aquartelado no interior do País, distantes de nossas fronteiras, e agora com a revelação desta esdrúxula hierarquia estabelecida para a destinação de habitações de acordo com a patente, e esbaldando espaço, em um País carente de habitações? A continuar, caminhamos para alimentar um Orçamento que, a cada ano, mais se destina à manutenção de uns poucos privilegiados, enquanto a população continua na carência dos serviços que o Estado deveria prestar.
Honyldo Roberto Pereira Pinto – Ribeirão Preto/SP
A moral brasileira
Vários países e entidades internacionais cobraram do governo venezuelano acesso às atas das seções eleitorais. O governo brasileiro, que alegremente usa e abusa do poder de decretar sigilo de cem anos sobre as mais triviais informações no Brasil, não tem moral para cobrar transparência. Nem tem interesse em saber o que realmente aconteceu por lá.
Arnaldo Mandel – São Paulo/SP
Ilusão
Só quem acredita que existam Papai Noel, Coelho da Páscoa, Cegonha e Saci Pererê acreditou que a Venezuela teria eleições limpas. Sem mais comentários.
Márcio M. Pascholati – São Paulo/SP