30 de julho de 2024
Foto: Reprodução
Ódio e Amor – Bandidos e Mocinhos
É impressionante a forma de pensar que domina as pessoas de doutrina esquerda mundo afora, notadamente aqui onde sentimos mais na pele no Brasil. Destilam na realidade um ódio à parte contrária, os bandidos, justamente colocando-se como se fossem os guardiões do amor e fossem os mocinhos do filme.
Parecem que vivem em outra dimensão, em outra realidade. Paradoxalmente apoiam a quadrilha que domina e destrói o país.
A todo momento estas manifestações pululam aos montes. Só um exemplo, há poucos dias um antigo e erudito escritor de textos publicáveis em jornais, que se intitula como “professor de história” ao escrever seus recorrentes textos, onde vez por outra assume as funções de analista político, publicou em verdadeiro descalabro. O roteiro no momento é sempre a busca do dualismo, da polarização, atacando ainda o Bolsonarismo e seus “seguidores”, procurando culpados, e nunca fazendo uma análise sequer da própria ala que claramente defende.
E se diz isento de ódio, o ódio pertence aos “outros”, porém também de forma clara mostra uma raiva contida em suas pretensas análises, como forma de lacração definitiva.
Neste caso, impulsivamente talvez, registrei nos comentários num local onde ele fez uma publicação, tipo uma crônica, onde pretensamente defende os Ataques à Democracia feita pelos contrários, com o seguinte teor :
Ao missivista: Nesse seu texto foram utilizados 12 (doze) vezes o termo “extrema direita”, 8 (oito) vezes “neofascismo” relacionando como ataque à democracia e zero vezes o termo esquerda ou nem de longe extrema esquerda. Como se a esquerda fosse absolutamente democrática e realmente defensora da democracia e não apoiasse o totalitarismo que é absolutamente contra esta democracia. Como ainda se a esquerda fosse uma virgem perdida no prostíbulo.
Às vezes a sensação é que cada cabeça vive num planeta diferente.
Ao sr. missivista, com todo o respeito. além da se apresentar com a qualificação “Professor de História”, fica a sugestão de acrescentar “Ideológico de Esquerda”, pelo menos em manifestações deste naipe.
O texto me lembrou a anedota: “O filho para o pai, Pai estou com a perna doendo. E pai: A perna esquerda ou a perna extrema direita?”.
Roberto Barbieri – Passos/MG