Dia a dia

DIA A DIA

24 de maio de 2024

Foto: Reprodução

Rubinho Palacine, José Antônio Palacine, e as 99 rolinhas

PAULO ROBERTO CORÓ FERREIRA

 

Estavam certo dia tomando um sorvete e conversando amenidades na sorveteria do Tãozinho o Rubinho Palacine e o Zé Antônio Palacine.

“Seo” Rubinho, como todos o chamavam, tinha fama de exagerar em tudo que falava ou contava. E tinha consciência dessa fama e sempre tentava aprimorar suas histórias para não parecer que estava exagerando. Conversa vai, conversa vem e nisso passa um conhecido que tinha o apelido de Rolinha.

Daí o Zé Antônio Palacine pergunta:

– Rubinho, porque ele tem apelido de Rolinha?

– É o seguinte: há algum tempo ele trabalhava na máquina de arroz. Sabe quando as rolinhas se juntam na palha para comer a quirela? Pois é. Isso o implicava e ele teve uma idéia. Comprou uma caixa de chumbinhos, carregou uma cartucheira com 100 chumbinhos, socou bem a pólvora e esperou juntar bastante rolinhas na palha de arroz. Quando achou que era a hora, atirou e conseguiu matar 99 rolinhas com um único tiro. Só desperdiçou um chumbinho. Depois disso ficou com o apelido de rolinha.

– Ah, péra lá Rubinho. Matar 99 rolinhas com um único tiro. Num vem não…

– Quê isso Zé Antônio?!?! Você acha que eu vou mentir por causa de UMA rolinha?

PAULO ROBERTO CORÓ FERREIRA é carmelitano, pós-graduado em Ciência da Computação pela UFMG. É autor do livro “Viagem pela Alma Carmelitana”, lançado em 2021, com as histórias de sua terra.

 

Lugar de encontro com Deus e renovação espiritual

PE. JOÃO GUALBERTO

 

O Santuário do Pai das Misericórdias é um importante centro de peregrinação e devoção católica, atraindo fiéis de diversas partes do país e do mundo. No dia 26 de maio de 2024, Domingo da Solenidade da Santíssima Trindade, é celebrada a Festa do Pai das Misericórdias.

A história do Santuário do Pai das Misericórdias está intimamente ligada à Comunidade Canção Nova, fundada em 1978 por padre Jonas Abib.

A ideia de construir um santuário dedicado ao Pai das Misericórdias surgiu como uma resposta ao crescimento da Comunidade Católica e à necessidade de um espaço maior para acolher os peregrinos que visitam a sede da Canção Nova.

No Jubileu do Ano 2000, com a canonização da Irmã Faustina, inicia-se a divulgação da Divina Misericórdia, que aos poucos foi sendo conhecida e vivida na Comunidade. Padre Jonas quis dedicar o Santuário à Divina Misericórdia. A pedra fundamental do santuário foi lançada em 2006, e a construção foi realizada com a ajuda e doações dos fiéis e membros da comunidade.

Desde o dia 5 de dezembro de 2014, data da Dedicação (inauguração) do Templo, o Santuário se tornou um local central para as atividades religiosas da Canção Nova, incluindo missas, adorações, confissões e eventos especiais.

O Santuário do Pai das Misericórdias é um lugar vibrante de atividade espiritual. Para os fiéis, é um local de encontro com Deus e de renovação espiritual. A devoção ao Pai das Misericórdias é um chamado à confiança na misericórdia divina, inspirando os peregrinos a buscarem a reconciliação e a aprofundarem sua fé. Cada filho e filha que, como peregrino, vem em busca daquele que ali habita, faz sua experiência pessoal com o Pai.

O Santuário do Pai das Misericórdias continua a crescer e a desenvolver suas atividades, sempre com a missão de evangelizar e proporcionar aos fiéis uma experiência profunda de encontro com Deus.

A Canção Nova, através do Santuário, mantém seu compromisso de ser um farol de esperança e fé para todos os que buscam a misericórdia divina.

Muito mais do que uma construção, o Santuário do Pai das Misericórdias é um símbolo da fé e da devoção de milhares de pessoas que, através da Canção Nova, encontram um caminho de proximidade com Deus e de vivência da espiritualidade cristã.

PE. JOÃO GUALBERTO, missionário da comunidade Canção Nova e reitor do Santuário do Pai das Misericórdias.