18 de setembro de 2023
LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO
Continuando com os ensinamentos colhidos na revista Ana Maria, de 01/05/2009, da Editora Abril, de São Paulo, SP.
11) Desenvolver seu repertório. – Quanto mais uma pessoa lê sobre os mais variados assuntos, é claro que ela adquire, também, um maior número de conhecimentos. Os assuntos que lhe agradam e chamam sua atenção serão ampliados e formarão um repertório cada vez maior para ela. Aqueles que menos despertam seu interesse ficarão num segundo ou até num terceiro plano. De qualquer maneira, sempre que surgir uma oportunidade de se encaixar estes assuntos de menor interesse, a pessoa, mesmo não dominando um assunto, ao menos estará se lembrando que algum conhecimento ela tem sobre ele. Aquelas áreas que mais interessam para ela, estarão sempre presentes na primeira oportunidade que surgir. A ampliação de assuntos no seu repertório estará crescendo quanto mais ela conseguir ler sobre tudo.
12) Emocionar e causar impacto. – Quanto mais se lê, principalmente assuntos de real interesse, seja da própria profissão da pessoa ou de uma área que ela gosta, mesmo não sendo de sua atuação, mais ela desenvolverá seu repertório, como acabamos de ver no item anterior. Por consequência, quando ela precisar discorrer sobre os assuntos de seu interesse, ela o fará com categoria, classe, emoção e procurando, assim, causar impacto. É a mesma técnica que deve ser usada por um orador quando ele se dirige a sua plateia, seja na tribuna, no palco ou num púlpito. Não significa que a pessoa a discorrer com entusiasmo sobre seus assuntos, precise, necessariamente, estar numa dessas posições. Poderá estar apenas num ambiente familiar, entre amigos ou numa reunião no seu local de trabalho. Faço, apenas, uma comparação.
13) Ligar seu senso crítico na tomada. – O que poderemos entender por esse motivo mencionado. Para mim, acredito que significa ficar a pessoa cada vez mais com o seu senso crítico apurado. Quando ela entende de um assunto, domina um conhecimento, é claro que tem bagagem para conversar, trocar ideias, aceitar opiniões e até divergir, esclarecendo os motivos que a levam a contestar. Tudo dentro da cortesia, da educação e do bom relacionamento. Não é preciso discutir ou brigar, apenas opinar e explicar, respeitando as opiniões dos outros. Um “bom debate” requer classe, sabedoria.
14) Mudar sua vida e, até, ampliar sua renda. – Este motivo será do agrado de todos. Sabemos que ganhar um dinheiro extra, honestamente, decorrente do trabalho, sempre será um benefício a mais para todos nós e ajudará a fazer o famoso “pé de meia”, como se diz no popular. Ter uma reserva constitui uma vantagem, pois ninguém sabe o futuro. Estamos sujeitos a tudo na vida. Não apenas às coisas boas na nossa vida, mas também poderemos ter infortúnios. Não significa que devamos ser pessimistas, sempre pensando no pior. Precisamos ser otimistas, pensar e esperar tudo de bom na vida. Todavia, ser realistas também é necessário. Ter os pés no chão é muito importante, ou seja, nem tanto ao mar e nem tanto à terra. Podemos mudar, melhorar nossa vida.
15) Melhorar seu rendimento na escola (claro!!!). – O hábito de ler, fazendo por nós tudo que já mencionamos aqui, provocará a melhora do nosso rendimento escolar. Quanto mais aprendemos, quanto mais conhecimentos, maior será a nossa cultura. Assim, o nosso rendimento escolar só poderá melhorar também, é claro. Nossa competência para conseguir interpretar os ensinamentos das disciplinas que nos são oferecidos pelos mestres, fará a nossa capacidade de absorver conhecimentos ser cada vez mais apurada. Não podemos desprezar, então, o hábito da leitura. Devemos ler de tudo, praticamente, mesmo que não gostemos de certos assuntos, mas que sabemos que nos serão úteis um dia. Normalmente, a tendência será sempre a de procurar leitura em assuntos que mais nos interessam, mas não podemos desprezar leituras não tão interessantes para nós, mas, como já dissemos, que poderão ser úteis um dia. No período escolar, geralmente, os próprios mestres nos obrigam a ler bastantes livros ou textos relacionados as suas disciplinas. Precisa haver prazer na leitura. Ler não poderá ser apenas uma obrigação, como se fosse um castigo.
LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO, professor de oratória e de técnica vocal para fala e canto em Carmo do Rio Claro/MG, ex-professor do ensino comercial com reg. no MEC, formado no curso normal superior pela Unipac. E-mail: lgwintherdecastro@gmail.com