Ícone do site Folhadamanha

Dia a Dia

DÉCIO MARTINS CANÇADO

Para pensar

Com tanta notícia ruim nos rondando e sendo motivo de estardalhaço pela mídia, tais como: assassinatos de mulheres, presidente bêbado viajando pelo mundo, candidatos duvidosos pleiteando cargos, pedofilia, traições, corrupção, etc., etc., decidi passar para vocês alguns relatos que, dizem, são verdadeiros, e que de alguma forma servirão como lições importantes para nós.

O primeiro relata-nos a experiência vivida por um enfermeiro: – “Há muitos anos, quando trabalhava como voluntário em um hospital, vim a conhecer uma menininha com quatro anos de idade, chamada Liz, que sofria de uma terrível e rara doença.

A única chance de recuperação para ela, de acordo com os exames já realizados, seria através de uma transfusão de sangue do seu irmão mais velho, de apenas seis anos que, milagrosamente, tinha sobrevivido à mesma doença e que havia desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.

O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã. Eu vi o menino hesitar um pouco, mas depois de uma profunda respiração ele disse: – “Tá certo, eu topo, já que é para salvar minha irmã”.

Ele ficou deitado na cama ao lado do leito da irmã e, à medida que a transfusão foi progredindo, sorria feliz, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.

De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Em seguida, olhou para o médico e perguntou, com voz trêmula: “Eu vou começar a morrer logo, logo?”
Por ser tão pequeno, o menino tinha interpretado mal as palavras do médico e havia pensado que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã!”

O outro relato vem de um estudante: “Durante meu segundo mês na escola de Enfermagem, nosso professor nos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar à última, que era: “Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?”

Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a mulher várias vezes e até conversado com ela, mas, com tantas aulas, tanta correria, tantos compromissos, achei aquela pergunta totalmente sem nexo. Lembrava-me que era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela?

Entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes de a aula terminar, um aluno perguntou ao professor se a última pergunta do teste ia contar na nota. “É claro!” respondeu. “Todas as pessoas têm importância e merecem nosso respeito, nossa consideração e atenção, mesmo que seja com um rápido sorriso ou um simples olá.”

Eu nunca mais esqueci essa lição e, anos depois, ao nascer minha primeira filha, dei-lhe o nome daquela funcionária: Dorothy.
E o terceiro relato, que também afirmam ser verdadeiro, é o seguinte: “Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete e sentou-se a uma mesa.

Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele. “Quanto custa um sundae?” ele perguntou. “Dois reais”, ela respondeu.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las. “Bem, e quanto custa o sorvete simples?”.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência: “Um real e vinte e cinco centavos”, disse, de maneira brusca, demonstrando impaciência.

O menino, mais uma vez contou as moedas e fez seu pedido: “Eu vou querer o sorvete simples”. A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou sobre a mesa e afastou-se, resmungando.

Quando ela voltou, começou a chorar, à medida que ia limpando a mesa, pois ali, ao lado do prato, havia 75 centavos a mais em moedas, ou seja, o menino não pediu o sundae porque queria que sobrasse a gorjeta da garçonete”.
Pois é! Respeito, generosidade, compreensão e boa vontade são fundamentais, especialmente num mundo tão conturbado como o de hoje.

Sair da versão mobile