LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO
Mandamentos do pai educador – Parte 1
Conselhos extraídos de uma revista da Editora Abril. Só possuo a página recortada da revista, fornecida por uma professora conhecida e amiga nossa. O nome da revista é Cláudia, edição de março de 2009. O título é o acima apresentado.
Nela, um site com o título “www.educarparacrescer.com.br”, com uma frase em destaque que diz: “ O Brasil só melhora com Educação de qualidade – E você tem tudo a ver com isso” (ipsis litteris).
Bem, nada disso é novidade para nós, principalmente para a classe pensante do país. O texto enumera alguns conselhos para os pais, ajudando-os a se interessarem na educação dos filhos, não deixando tudo por conta da escola, pois sabemos que por melhor que seja uma escola, ela não dará conta de educar alunos. Estes já deverão receber uma educação básica na própria família, no próprio lar, o que é responsabilidade dos pais.
O que a escola poderá fazer é tentar melhorar e corrigir algumas falhas, mas os vícios e erros vindos da família serão muito difíceis de serem sanados. Ela até poderá tentar, talvez tenha algum êxito em parte ou no todo. Vícios e erros enraizados precisarão quase que de uma “lavagem cerebral”, no bom sentido, é claro!
Tentaremos aqui, com a nossa interpretação e redação, explicar os onze mandamentos fornecidos pelo texto. Aliás, o texto mostra a fotografia de uma famosa atriz brasileira, muito conhecida: Maitê Proença. Ela diz que sempre estudou com sua filha e participou de todos os eventos na escola. O texto ainda diz que não é só colocar os filhos numa boa escola. Um estudo feito pela Fundação Itaú Social demonstrou que os pais são as pessoas mais importantes na Educação (ipsis litteris) dos filhos.
Vejamos, então, os conselhos fornecidos pelo texto da revista Cláudia, de março de 2009. Mesmo sendo de alguns anos atrás, os conselhos ainda são atuais. Vamos colocar aqui o texto de cada conselho como está na revista e, como já dissemos, tentar interpretar com nossa redação.
Conselho número 1: Atualize-se e estude com o seu filho. Ajude-o no dever de casa. – Os pais devem arranjar um tempinho para o filho. Precisam ajudá-lo no dever de casa. Para nós, não significa que devamos fazer o dever de casa do filho. Podemos apenas ajudar e orientar, mostrar os caminhos. Caso os pais não tenham formação suficiente para tanto, não sejam letrados mas tenham boa vontade, devem procurar ajuda ou tentar aprender junto com o filho. Qualquer esforço é válido.
Conselho número 2: Pergunte sempre; o que você aprendeu na escola hoje? – Já é uma forma de mostrar interesse pela vida escolar do filho e acompanhar o seu desenvolvimento. Ele, certamente, irá contar como foi o seu dia na escola e o que despertou sua curiosidade nas novidades que está aprendendo. Além disso, é uma maneira de dialogar com o filho, de trocar ideias.
Conselho número 3: Dê o exemplo. Mostre como é legal ler e estudar. – O exemplo é uma forma de educar. Pelo exemplo dos pais, dos mais velhos, é que a criança consegue moldar o seu caráter, o seu jeito de ser, de ver as coisas corretamente, de agir com exatidão. Se os pais leem e estudam juntamente com o filho, ele perceberá qual é o verdadeiro caminho para o aprendizado. O exemplo estimula o gosto e cativa a criança. É claro que a leitura e o estudo devam ser apropriados para a idade do filho.
Conselho número 4: Leia para ele. Esse simples ato o incentivará a ler. – Tal atitude continua sendo a do exemplo. Os pais lendo e mostrando o interesse pela leitura, pelo que estão estudando ou aprendendo, ou ainda, seguindo uma interessante história de um livro adequado à criança, conseguirão despertar a curiosidade e interesse do filho.
Conselho número 5: Descubra se ele tem alguma dificuldade de aprendizado ou relacionamento. – Aí, é preciso estar atento, pois envolve aptidões natas da criança. São vários os saberes, são várias as disciplinas, nem sempre o filho tem todas a aptidões. Ele poderá ter facilidade para uma determinada área do saber e dificuldade para outra. Trabalhar dificuldades ajudará a conseguir ao menos o mínimo necessário. A questão do relacionamento com os colegas, com os mestres ou demais membros da escola, também deve ser verificada e questionada no sentido de solucões a contento.
LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO, professor de oratória e de técnica vocal para fala e canto em Carmo do Rio Claro/MG, ex-professor do ensino comercial com reg. no MEC, formado no curso normal superior pela Unipac. E-mail: luizguilhermewintherdecastro@hotmail.com