Por Beatriz Silva / Redação
5 de fevereiro de 2021
O Passos, Piumhi e São Sebastião do Paraíso retornam, neste sábado, 6, à Onda Amarela. / Foto: Divulgação
PASSOS — De acordo com o departamento de Assistência Social da Prefeitura de Passos, o município inicia o ano com 3.217 beneficiários inscritos no Programa Bolsa Família. O total é inferior à última atualização de dados, em novembro do ano passado, quando 3.285 famílias estavam inscritas no programa.
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Conforme a administração municipal, a redução é decorrente das famílias que não se enquadram mais nos requisitos do Bolsa Família. Segundo a prefeitura, em janeiro deste ano, 61 novas famílias foram autorizadas a receber o recurso e, no mês de fevereiro, outras sete foram habilitados.
No município, as famílias contempladas pelo Bolsa Família recebem, mensalmente, uma média de R$39,35. Com o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020, houve aumento na procura de cestas básicas oferecidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest). Em 2020, abril foi o período com maior número de novos inscritos no Bolsa Família (419), seguido por março (315), setembro (47), janeiro (12), fevereiro (nove) e maio (oito).
Os pagamentos relativos ao mês de fevereiro do Bolsa Família podem sofrer reajuste no valor pago pelo benefício. O fato em questão deve ocorrer devido ao novo formato do Bolsa Família, esperado para ser liberado este mês. Conforme o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o novo formato do programa está pronto e deve ser divulgado ainda nesta semana.
O ministro declarou que, apesar de se tratar de um novo formato, o Bolsa Família deve ser apresentado sem que haja mudanças no nome do programa. “Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas” declarou Onyx Lorenzoni.
Entre as novidades, o Governo Federal pretende reajustar o ticket médio pago pelo Bolsa Família, que atualmente é de R$192 reais, a promessa é que o mesmo seja superior a R$200. Os novos ajustes também podem fazer com que a situação de extrema pobreza, que é reconhecida atualmente com um valor de R$89 por pessoa, passe a ser de aproximadamente R$92.