17 de julho de 2021
Ferramenta, que já reúne informações dos 42 reservatórios da companhia em Minas Gerais, vai ser aprimorado e terá também informações de mineradoras e outros setores. / Foto: Divulgação (Agência Brasil)
BELO HORIZONTE – Cada vez mais focada em aplicar a tecnologia em benefício da população de Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) desenvolveu, em 2019, o aplicativo “Proximidade”, ferramenta para estreitar o relacionamento com a comunidade com informações acerca da variação dos níveis e vazões dos rios e reservatórios das Usinas Hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) da área de concessão da companhia.
Agora, a empresa anuncia uma parceria que vai expandir e melhorar ainda mais as aplicabilidades da ferramenta, que a partir de agora passa a se chamar Prox. A proposta de expansão veio do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) que, após conhecer o aplicativo, apresentou a sugestão de integrar e utilizar o sistema com as empresas de mineração, visando melhorias principalmente nos procedimentos de comunicação de risco. A nova proposta de aplicativo conta também com a parceria do Mining Hub.
Para Ivan Sérgio Carneiro, gerente de planejamento Energético da Cemig, o compartilhamento da ferramenta com outros setores produtivos será de grande importância para o aprimoramento do uso das informações de segurança e prevenção de ocorrências envolvendo cheias e barragens.
“O aplicativo, agora renomeado Prox, que já é um importante canal de informação, principalmente, para as populações do entorno das usinas, que são influenciadas diretamente pela operação dos reservatórios, vai ganhar uma expansão, que o tornará ainda mais essencial para os órgãos de segurança e sociedade em geral, se tornando uma ferramenta primordial para a gestão de risco” afirma Ivan Carneiro.
Com a mudança, continua o gerente, “agora outros públicos, ligados ao setor de mineração, poderão também usufruir das informações compartilhadas entre os setores e disponibilizadas no app”, completa.
Para o diretor-presidente do Ibram, Flávio Penido, a adesão do Instituto e das mineradoras associadas a este projeto é um reforço importante a esta iniciativa, que passa a ser colaborativa e conjunta em prol da sociedade. Ele afirma que é uma questão de responsabilidade social do setor mineral oferecer às pessoas instrumentos ágeis e eficazes que possam estabelecer junto as pessoas uma sensação de segurança.
“Com as informações de várias organizações, como as mineradoras, é possível a entidades como Bombeiros e Defesa Civil, terem um mapeamento mais aprofundado e abrangente das áreas de risco; um levantamento de informações mais confiável e rápido, além de mais um canal para a emissão de sinais de alerta”, diz o dirigente.