É elogiável o trabalho realizado pela Comissão de Saúde da Câmara de Passos que, finalmente, desvendou o “mistério” que coloca a cidade nos primeiros lugares do lamentável ranking da dengue no estado. Ela apurou, com dados oficiais, que Passos tem 32 pontos estratégicos que precisam ser visitados a cada 15 dias pelos agentes de zoonoses, totalizando 64 visitas ao mês. Ficou comprovado que em 2022, a meta não foi atingida em nenhum mês. Em 2023, até o dia da apresentação, nenhum ponto estratégico tinha sido visitado. As visitas domiciliares que precisam ser realizadas a cada 2 meses, a meta é de 80% de visitas domiciliares por bimestre. De 6 bimestres em 2022, em 4 bimestres a meta não foi atingida. Ficou demonstrado ainda que o Plano Municipal de Arboviroses não está sendo totalmente cumprido. Apurou-se ainda que os terrenos da prefeitura em muitos locais estão com matos altos e entulhos, pois nem ela cumpre a sua parte. Portanto, a culpa não é só “do povo”, como dizem. Estão de parabéns os vereadores Dirceu Soares, Francisco Sena e Luiz Carlos Dentinho, que ao invés de serem criticados, deveriam merecer o reconhecimento da população. Espera-se que o mesmo papel desempenhem os membros do Conselho Municipal de Saúde e do Ministério Público Estadual, que não podem ser coniventes com essa situação. Chega de omissão!
José Antonio – Passos/MG
Previsões sombrias
Segundo as previsões sombrias de Merval Pereira, Lula não deverá disputar a reeleição pela idade e saúde e Bolsonaro porque estará inelegível. Assim surgem Janja e Michele na disputa ao cargo de presidente da República. Para quem já teve Dilma, eleita e reeleita, qualquer poste que o Lula indicar ganha a eleição, pois já percebeu que a narrativa petista tem força de lei. O povo brasileiro nada aprendeu com as eleições, está sim, preocupado com as migalhas em seus bolsos, assim como os que vivem no andar de cima. Basta ver a disputa por um cargo. Tudo muito errado neste país. O pior de tudo não se vê uma luz no fim do túnel. O atual mandatário iludiu o seu eleitor com promessas populistas e vem se mostrando uma pessoa amarga e vingativa incapaz de unir o país. Temos 4 anos pela frente. Muita coisa pode acontecer, mas o cenário é desanimador e o Brasil vai perdendo o seu protagonismo. Izabel Avallone – São Paulo/SP