8 de novembro de 2024
Foto: Reprodução
Marca de arroz irregular é apreendida
Em um recente episódio que chamou a atenção das autoridades e consumidores, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu mais de 10 mil quilos de arroz que estavam sendo vendidos como se fossem de um tipo superior ao que realmente eram. Essa fraude, descoberta em uma rede de supermercados em Araraquara, interior de São Paulo, no dia 28 de outubro, expôs uma prática irregular no mercado de alimentos.
Classificação
A investigação revelou que os pacotes de arroz apreendidos, que pesavam 5 quilos cada, apresentavam em suas embalagens a classificação “tipo 1”. No entanto, após análises realizadas pelo Mapa, constatou-se que o produto, na verdade, correspondia ao tipo 3. Essa diferença na classificação é crucial, pois influencia diretamente a qualidade do arroz e, consequentemente, o preço cobrado ao consumidor.
Definição
Mas o que define a classificação do arroz? Existem diversos tipos de arroz disponíveis no mercado, mas, de forma geral, eles podem ser divididos em dois grandes grupos: os com casca e os beneficiados. O arroz beneficiado é aquele que passa por um processo de industrialização, no qual a casca e outras partes do grão são removidas. É esse tipo de arroz que encontramos comumente nos supermercados.
Categorias
Após o beneficiamento, o arroz é classificado em categorias que vão do tipo 1 ao tipo 5. Essa classificação leva em consideração diversos fatores, como a porcentagem de impurezas, grãos quebrados e a aparência geral do produto. O arroz tipo 1 é considerado o de melhor qualidade, com menor quantidade de impurezas e grãos quebrados, enquanto o tipo 5 apresenta características inferiores.
Fraude
Ao vender o arroz tipo 3 como se fosse tipo 1, a empresa responsável pela embalagem cometeu uma fraude contra os consumidores. Essa prática é considerada ilegal e pode gerar diversas penalidades, como multas e até mesmo a suspensão do registro da empresa. É importante ressaltar que, apesar da gravidade do caso, a marca do arroz e a empresa responsável pela embalagem não foram divulgadas pelas autoridades. No entanto, essa situação serve como um alerta para os consumidores, que devem estar atentos à qualidade dos produtos que adquirem e denunciar qualquer irregularidade. A fraude no comércio de alimentos é um crime que prejudica não apenas os consumidores, mas também os produtores que atuam de forma honesta no mercado. Por isso, é fundamental que as autoridades continuem intensificando a fiscalização e que os consumidores exijam produtos de qualidade e procedência comprovada.