PASSOS – O custo da cesta básica em Passos diminuiu 6,73% no último mês e acumula queda de 28,87% em relação a agosto de 2022.
Segundo levantamento realizado pelo Procon da Câmara de Passos no último dia 5 em nove estabelecimentos na cidade, o valor da cesta com os produtos mais em conta ficou em R$ 218,72, com queda de preço em 20 dos 30 produtos pesquisados. Em agosto do ano passado, o custo foi de R$ 307,49.
De acordo com o Procon da Câmara, sete dos produtos que integram a pesquisa da cesta básica mais barata tiveram aumento nos preços e três não apresentaram variação no mês passado.
O pacote de meio quilo de café, com queda de 56%, lidera a redução nos números da cesta em agosto. Segundo o Procon, o valor mais baixo encontrado pelo produto foi R$ 6,59, o que representa uma diminuição de R$ 5,39 em relação aos R$ 11,98 da pesquisa anterior.
Também tiveram redução o pacote com um quilo da farinha de mandioca (-45,5%), o quilo da muçarela (-27,63%) e a dúzia de ovo (-24,3%).
Entre os produtos da cesta mais em conta que tiveram aumento no mês passado, o alho lidera, com 68,3%. Segundo o Procon da Câmara, o pacote com 200 gramas do produto subiu de R$ 1,89 para R$ 3,18. O quilo da carne de primeira aumentou 25,97%, passando de R$ 26,99 para R$ 33,90, e o do frango subiu 26,1%, indo de R$ 5,38 para R$ 6,78.
Ainda segundo o Procon da Câmara, a cesta com os produtos mais altos ficou em R$ 406,97 em agosto, o que representa queda de R$17,32 em relação aos R$ 424,29 da pesquisa anterior. A diferença entre o custa das duas cestas ficou em R$188,25.
Em agosto de 2022, o valor da cesta básica com os produtos mais em conta ficou em R$307,49 na pesquisa do Procon da Câmara.
Dieese aponta queda em 16 capitais no mês passado
BRASÍLIA – O preço da cesta básica caiu em 16 capitais no mês de agosto, em comparação a julho. As maiores quedas ocorreram em Natal (5,2%), Salvador (3,3%), Fortaleza (2,8%), João Pessoa (2,7%) e São Paulo (2,7%). A única elevação ocorreu em Brasília, de 0,3%.
Dados divulgados no dia 6 deste mês pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que, em Belo Horizonte, o custo da cesta básica caiu 7,22% no acumulado entre janeiro e agosto deste ano, mas teve aumento de 1,23% em relação a agosto do ano passado.
A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, foi onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo no mês passado, R$ 760,59, seguida de São Paulo, R$ 748,47; Florianópolis R$ 743,94, e Rio de Janeiro, R$ 722,78. Os menores valores foram registrados em Aracaju, R$ 542,67; João Pessoa, R$ 565,07; e Salvador, R$ 575,81.
Comparado ao preço da cesta básica de agosto com o do mesmo mês de 2022, houve queda em nove capitais, com variações que oscilaram entre 5,24%, em Vitória, e 0,08%, em Curitiba.
A elevação nos preços foi constatada em oito capitais, com destaque para Fortaleza, com 2,50%; Porto Alegre, 1,67%, e Belo Horizonte, com 1,23%.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2023, o custo da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para Vitória, com queda de 9,32%; Goiânia, 8,96%; Belo Horizonte, queda de 7,22%, e Campo Grande, 7,06%. Os maiores percentuais foram registrados em Aracaju, com alta de 4,15%, e Recife, 2,77%.
Com base na cesta mais cara que, em agosto, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário-mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário-mínimo necessário, no oitavo mês do ano, deveria ter sido R$ 6.389,72 ou 4,84 vezes o mínimo de R$ 1.320 em vigor.
O preço do leite integral e da batata registraram queda em todas as 17 capitais pesquisadas; o do feijão carioquinha caiu em todos os locais onde é pesquisado – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo; o do feijão tipo preto diminuiu em três das cinco capitais onde é pesquisado; e o da carne bovina de primeira e do tomate caíram em 14 das 17 capitais pesquisadas.
Já o preço do pão francês apresentou elevação em 11 das 17 cidades pesquisadas, assim como o do arroz agulhinha, que aumentou em 12 das 17 capitais pesquisadas.