13 de março de 2025
Pane, como era conhecido, esteve envolvido na explosão da agência do Banco do Brasil em Passos, no ano de 2018 / Foto: Reprodução
PASSOS – André Ferreira Borges, de 45 anos, conhecido como um dos maiores assaltantes de banco do Brasil, foi morto em Campinas (SP) na noite desta terça-feira, 11. De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, ele esteve envolvido na explosão de duas agências bancárias em Passos em 2018.
De acordo com o G1, André, conhecido como Pane, morreu após troca de tiros com a PM na alça de acesso da Rodovia D. Pedro (SP-065) à avenida Comendador Aladino Selmi, em Campinas.
A ação foi de policiais do Comando de Operações Especiais (COE) de São Paulo, que patrulhavam a região após a denúncia de que o criminoso faria o transporte, de Campinas para Americana, de armamentos de alto calibre para realização de roubo a banco na região.
Segundo o registro da ocorrência, André Ferreira Borges estava sozinho em um veículo da montadora BYD. Ao ser abordado, ele teria disparado contra os agentes de segurança, que reagiram. O socorro e a perícia foram acionados, mas Borges não resistiu e morreu no local.
Com ele, a polícia apreendeu US$ 83 mil, R$ 21,6 mil, quatro projéteis, seis carregadores de munição, três cartuchos, uma luneta e uma pistola calibre 380.
Passos
Segundo a PMSP, Borges tinha um histórico de crimes violentos contra o patrimônio e fazia parte do grupo que atacou agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica em Passos, na madrugada de 11 de abril de 2018. Pelo menos 15 criminosos fortemente armados invadiram os bancos e fugiram com uma grande quantia em dinheiro e joias.
Durante a fuga, os criminosos dispararam contra transformadores, causando um apagão em parte da cidade. Houve confronto com a polícia e, para dificultar a ação dos agentes, o grupo incendiou dois ônibus em diferentes trechos da rodovia MG-050, bloqueando a passagem.
Em um carro abandonado pelos criminosos, a polícia encontrou diversas munições. Explosivos que haviam sido colocados nas agências bancárias e não detonaram precisaram ser desativados pelo Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar.
Dias depois do assalto, alguns membros da quadrilha foram presos em uma chácara em Sumaré (SP). Com eles, a polícia apreendeu cerca de R$ 170 mil em dinheiro, quatro fuzis, três pistolas, 300 quilos de explosivos, artefatos prontos para uso, além de capacetes e máscaras contra gases.