Bianca Simionato
PASSOS – A 36ª edição da Copa do Brasil, conhecida como o torneio mais democrático do país, deu o pontapé inicial na última terça-feira, 20. Neste ano, alguns pontos chamam a atenção. Nove times fazem estreia na competição e oito times tradicionais ficaram de fora da disputa pela primeira vez.
Água Santa, Amazonas, Audax-RJ, Capital-TO, Sampaio-RR, Itabuna-BA, Manauara-AM, Olaria-RJ e Petrolina são os estreantes da competição. Totalizando seis times da série D, um da série B e dois sem divisão, caso de Sampaio e Olaria.
Por outro lado, Náutico, Santa Cruz, Santos, Avaí, Figueirense, Chapecoense, Vila Nova e CSA foram os times tradicionais “deixados de lado” pelo torneio. O principal deles, o Santos, depois de 12 anos não joga o campeonato após ter caído para a série B.
Se há os debutantes, há também os vovôs na parada: os clubes que mais estiveram no campeonato na história. E, no topo, Atlético-MG e Vitória lideram o ranking de participações, ambos com 35 cada. Na sequência vem o Bahia, rival do Vitória, o Remo, eliminado na largada inicial para o Porto Velho, e Vasco, com 33 participações.
Entre as regiões com mais representantes, Sudeste e Nordeste brigam lado a lado, com 26 e 25 times representando, respectivamente. O maior campeão do torneio é o Cruzeiro com seis taças, seguido de Grêmio com cinco, Flamengo e Palmeiras em terceiro lugar com quatro títulos, e Corinthians com três. O último campeão foi o São Paulo levantando o caneco pela primeira vez.
A distribuição de valores em jogo na Copa do Brasil é uma peça fundamental. Para muitos times as premiações representam uma fonte significativa de receita, proporcionando um ano inteiro de folha salarial. Nesta primeira fase, só por entrar em campo, os times ganham R$ 1,47 milhão (Série A), R$ 1,31 milhão (Série B) e R$ 787,5 mil (demais clubes).