S. S. PARAÍSO – Em convenção realizada no último sábado, 20, o prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo de Morais, e o vice-prefeito, Daniel Tales, foram definidos para disputar a reeleição à prefeitura nas eleições de 6 de outubro.

Morais, que em 2020, quando foi eleito, era filiado ao Partido Social Cristão (PSC), após convite do deputado estadual Cássio Soares se filiou ao Partido Social Democrático (PSD), o mesmo de seu vice, Daniel Tales.

Na última eleição municipal, eles tiveram 18.179 votos (58,14%) e foram eleitos. Agora trabalham com a perspectiva de ampliar a votação.

A convenção foi realizada no anfiteatro da Faculdade Libertas Integradas e  também confirmou a coligação do PSD com outras siglas como o Republicanos, Solidariedade, Novo e PSB.

Na convenção também foram referendados os nomes de 59 candidatos que vão concorrer a vagas de vereador  na Câmara, pela coligação. No domingo, 21, representantes do grupo político apresentaram na Justiça Eleitoral o registro das candidaturas dos nomes aprovados em convenção.

A partir do dia 16 de agosto todos os candidatos aprovados em convenção e que tiverem suas candidaturas registradas na Justiça Eleitoral já poderão iniciar a propaganda eleitoral.

Também em 16 de agosto é o último dia para os Tribunais Regionais Eleitorais listarem as emissoras que transmitirão a propaganda eleitoral gratuita de candidatas e candidatos de município onde não haja emissora de rádio e TV, se for requerido.

Indefinição

Se por um lado as candidaturas de Marcelo e Daniel tenham sido as primeiras a passarem pelas convenções e terem o pedido de registro na Justiça Eleitoral, a situação de possíveis concorrentes segue indefinida pela oposição em Paraíso.

Até o momento, apenas os nomes  do sindicalista Rildo Domingos (PT)  e do empresário Alex Rossetti (PV) se apresentaram para concorrer. No entanto, ocorre uma indefinição em virtude dos pré-candidatos pertencerem à mesma ‘federação’.

Instituída pelo Congresso Nacional na Reforma Eleitoral de 2021, conforme a Lei nº 14.208/2021, a reunião de partidos em federações foi criada com o objetivo de permitir às legendas atuarem de forma unificada em todo o país. Funciona como um teste para uma eventual fusão ou incorporação de legendas. Esta será a primeira eleição municipal com a participação das federações partidárias. 

As federações partidárias podem ter candidatas e candidatos tanto nas eleições majoritárias (cargos de presidente da República, governador de estado, senador e prefeito) quanto nos pleitos proporcionais (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital – no caso, do Distrito Federal – e vereador). As federações criadas funcionam como uma única agremiação partidária e podem apoiar qualquer candidato ou candidata, desde que permaneçam assim durante todo o mandato. Isso significa que elas devem vigorar por, no mínimo, quatro anos.

No caso de Paraíso a definição ficou de ser acertada em instâncias superiores. A representação estadual ainda não se manifestou e o caso estaria sendo levado para análise dos partidos envolvidos em Brasília. Em função desta indefinição nenhum dos dois partidos teria marcado data para a convenção até o momento. A federação abrange ainda a participação do Partido Comunista do Brasil (PC do B). A escolha deve ocorrer até 16 de agosto para convenção e registro de candidaturas.