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‘Confissão’ fecha o Caso Richthofen

Carla Diaz na cena do enterro do casal von Richthofen./ Foto: Divulgação.

STREAMING

Estreia neste final de semana no Prime Video, o terceiro e último filme da tríade do caso von Richthofen, “A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão”. Estrelado por Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima e Bárbara Colen, a produção promete ser um dos destaques da plataforma de streaming.

O longa é a continuação dos filmes “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, lançados em 2021, também pelo Prime Video. Nesses filmes, o chocante assassinato do casal Richthofen é abordado sob duas perspectivas distintas: a de Suzane Von Richthofen e a de Daniel Cravinhos. Enquanto “A Menina que Matou os Pais” apresenta a visão de Daniel, retratando Suzane como uma jovem descontrolada, “O Menino que Matou Meus Pais” é contado sob a perspectiva de Suzane, onde Daniel é mostrado como um namorado abusivo e manipulador.

Já “A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão” aprofunda nos acontecimentos que se seguiram ao crime, revelando momentos cruciais da investigação policial, depoimentos e a confissão do crime.

Dirigido por Mauricio Eça e com roteiro de Ilana Casoy e Raphael Montes, autores e co-criadores de Bom dia, Verônica (Netflix), o filme é baseado nos autos criminais e nas declarações de Daniel e Suzane à polícia.

Produzido por Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms, o elenco conta ainda com Kauan Ceglio, Arthur Kohl, Che Moais, Adriano Bolshi, Augusto Madeira, Débora Duboc, Daniel Alvim e Gabi Lopes, entre outros.

Crime

Em 31 de outubro de 2002, o Brasil foi abalado pelo assassinato do casal Marísia e Manfred Von Richthofen, cometido no quarto onde dormiam. O envolvimento de sua filha, Suzane, no crime, juntamente com seu namorado, Daniel Cravinhos, e seu irmão, Cristian, fez com que o país acompanhasse atentamente todos os desdobramentos do caso.

O ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo, José Masi, desempenhou um papel crucial na elucidação do crime. Ele notou comportamentos estranhos em Suzane e Daniel, como a falta de desespero e a cumplicidade evidente entre eles. A investigação levou à descoberta de evidências que contradiziam a versão inicial de um roubo, como joias da família supostamente “roubadas” encontradas no lixo da mansão.

A cena do crime foi meticulosamente alterada para simular um roubo, mas detalhes como sacos de lixo usados para cobrir o rosto das vítimas levantaram suspeitas. A investigação revelou que o crime foi planejado e executado com a ajuda de Suzane, que tinha conhecimento íntimo da casa e das rotinas dos pais.

A motivação para o crime foi a hostilidade dos pais de Suzane em relação ao namoro dela com Daniel. A denúncia do Ministério Público de São Paulo detalhou os acontecimentos da noite do crime, descrevendo como Suzane, Daniel e Cristian entraram na casa, atacaram o casal com porretes e depois tentaram encenar um roubo. Os três foram presos, confessaram o crime e foram condenados.

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