BRASÍLIA – O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para a presidência do Senado Federal com 49 votos favoráveis de um total de 81, número de parlamentares da Casa. Pacheco foi eleito presidente pela primeira vez em 2021 e permanece por mais dois anos (2023-2025) no comando do Congresso.
A segunda reunião preparatória da 57º Legislatura, que se iniciou nesta quarta-feira, foi conduzida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), vice-presidente do Senado, no Plenário da Casa. A terceira reunião preparatória, que deverá eleger os demais membros da Mesa, foi convocada para quinta-feira. 2, às 10h.
Além do atual presidente do Senado, outros dois senadores registraram candidaturas ao cargo. O senador Rogério Marinho (PL-RN), que obteve 32 votos na disputa. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) retirou a candidatura.
Após o resultado da eleição, durante seu discurso, Rodrigo Pacheco reafirmou o compromisso pela busca da pacificação e a manutenção do diálogo dos poderes da República e do país, feito na sua primeira eleição para a presidência da Casa. Ele também afirmou que segue sendo guiado pelos valores que sempre defendeu: o estado democrático de direito, as liberdades, a democracia, o desenvolvimento econômico e social e a Constituição Federal. “O recado que o Senado Federal dá ao Brasil agora é que manteremos a defesa intransigente da democracia”, disse.
Em relação ao trabalho legislativo, Rodrigo Pacheco afirmou que o Congresso Nacional continuará produzindo normas em defesa das minorias, contra o racismo, a favor das mulheres, buscando soluções contra a desigualdade social, a fome e na preservação do meio ambiente. “Seremos colaborativos com o Poder Executivo para viabilizar medidas econômicas que permitam a volta do crescimento e o desenvolvimento da infraestrutura nacional. Queremos estabelecer pontes e ajudar a construir soluções. Não esperem de nós menos do que isso”, destacou.
Presidente do Congresso defende compromisso com união do Brasil
BRASÍLIA – Ao tomar posse pela segunda vez como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco garantiu que continuará a defender de maneira intransigente a democracia. Segundo informações da Agência Senado, em um discurso incisivo, ele cobrou das lideranças políticas o fim do que chamou de “polarização tóxica”. Para Pacheco, o Brasil precisa de pacificação, mas isso não significa omissão ou leniência diante de ameaças golpistas e de desinformação.
“O discurso de ódio, o discurso mentiroso, o discurso golpista que aflige e afasta a democracia deve ser desestimulado, desmentido, combatido por todos nós, sem exceções. Lideranças políticas que possuem compromisso com o Brasil sabem disso. Lideranças políticas que possuem compromisso com o futuro do Brasil não podem se omitir neste momento. O enfrentamento da desinformação deve ser claro, assertivo e direto. Só assim vamos vencer a cultura do ódio, que nos divide e nos enfraquece”, disse.
Pacheco lembrou, ainda, que os interesses do país estão acima de questões partidárias e que os poderes da República precisam trabalhar em harmonia. Os entes federados, segundo o presidente, devem atuar de modo sincronizado para que as políticas públicas possam efetivamente chegar à população. Ele garantiu que defenderá a independência do Senado e do Congresso Nacional de modo firme e perseverante e disse que atuará em busca da união das instituições.
“A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo, e não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando esta nação”, afirmou o presidente, após ressaltar que pacificação não é defender soluções que geram instabilidade institucional, e sim entender que o Brasil é um só.
Pautas
Produzir leis em defesa das minorias, contra o racismo e a favor das mulheres será um dos focos do trabalho da Casa, disse o senador. Para ele, o Poder Legislativo brasileiro também precisa continuar buscando soluções para a desigualdade social, para a fome e para os problemas no meio ambiente.
“Seremos colaborativos com o Poder Executivo, com o presidente da República, seus ministros de Estado, suas instituições de governo, para viabilizar medidas que permitam a volta do crescimento e o desenvolvimento da infraestrutura nacional. Queremos estabelecer pontes e ajudar a construir soluções. Não esperem de nós, sociedade brasileira, menos do que isso”, disse.
Pacheco agradeceu aos colegas senadores que o reconduziram à Presidência e ao seu adversário na disputa ao cargo, senador Rogério Marinho (PL-RN). Ele também fez uma homenagem a Minas Gerais, que o elegeu.
“Ao meu povo mineiro, prometo continuar trabalhando por nossos 853 municípios, que me permitiram entender a imensidão que é o nosso país. Sem prejuízo, prometo igualmente destinar a mesma energia para atender às necessidades de todos os demais estados, Distrito Federal e municípios brasileiros, pois Minas é Brasil e o Brasil é um só.