Ícone do site Folhadamanha

Cine Clube apresenta ‘Mamma Mia!’

Meryl Streep está no elenco do musical de maior bilheteria de todos os tempos./ Foto: Divulgação.

CINEMA

Mais de um bilhão de dólares arrecadados nos palcos em menos de 10 anos em cartaz. O filme musical de maior bilheteria de estreia de todos os tempos. Canções irresistíveis que não deixam ninguém parado. E como protagonista a atriz mais premiada e elogiada da atualidade. Como não adorar “Mamma Mia!”?

Todo mundo que já assistiu ao musical, que já percorreu os cinco continentes, cativava esse espera por uma nova oportunidade de reencontrar esta história boba, porém repleta de animação, alegria e paixão. E o longa, que chegou às telas em 2008, não fica devendo em nada ao que mais de 30 milhões de pessoas ao redor do mundo já conferiram no teatro. O filme será apresentado nesta terça-feira, 19, no Cine Clube Pipoca & Bala Piper, na Casa da Cultura de Passos.

“Mamma Mia!” tem uma trama bastante simples e linear: uma garota (Amanda Seyfried), decide que não quer se casar sem conhecer o pai. Para tanto, remexe num antigo diário da mãe (Meryl Streep, leve como poucas vezes vista antes) e convida três antigos namorados (Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgard) dela que podem ser ou não o homem que está procurando.

Assim que eles chegam, as confusões começam. Como cenário, uma iluminada ilha grega, e como coadjuvantes especiais as duas melhores amigas (Julie Walters, da série Harry Potter, e a impagável Christine Baranski, de Chicago, 2002) da mãe, que também aparecem para a cerimônia. Muita festa, música e trapalhadas conduzem o enredo, sempre pontuado por sucessos do grupo sueco ABBA!

Assim como foi visto em Across the Universe (2007), “Mamma Mia!” faz proveito de uma história de amor para ilustrar as melodias famosas de uma banda extremamente popular. Só que ao invés dos Beatles e dos seus lemas revolucionários temos o ABBA e explosões de cor e energia. Este não é um filme feito para mudar vidas com mensagens profundas e grandes reflexões. Por outro lado, será quase impossível alguém sair do cinema de mau humor.

Dirigido por Phyllida Lloyd, também responsável pela versão teatral e aqui estreando na tela grande, Mamma Mia! é uma obra contagiosa e absolutamente despreocupada.

Outro fator de grande destaque são os protagonistas, todos muito à vontade. É praticamente impossível acreditar que estamos diante da mesma atriz que conquistou público e crítica em “O Diabo Veste Prada” (2006). A versatilidade de Meryl Streep atinge novos patamares, comprovando de vez porque ela é uma das mais completas intérpretes do cinema mundial. De aparência jovial e com uma leveza que há tempos não víamos, ela simplesmente domina a ação. Pierce Brosnan, por outro lado, mostra ter superado com tranquilidade seus anos de agente secreto, e assim como no interessante O Matador (2005) ele coloca em evidência novamente uma insuspeita – porém competente – veia cômica. Já a jovem Amanda Seyfried é uma ótima revelação, mostrando qualidades suficientes para abandonar os papéis coadjuvantes.

Com uma competente direção musical, feita pelos próprios Benny Andersson e Björn Ulvaueus (ambos da formação original do ABBA e produtores do longa), o filme ganha também pela sua estrutura, que nos remete aos clássicos gregos, com um coro sempre comentando a ação.

Sair da versão mobile