S. S. PARAÍSO – O campus da Universidade Federal de Lavras (Ufla) em São Sebastião do Paraíso conquistou o reconhecimento pelo ecossistema de inovação e passa a receber mais uma denominação: Parque Tecnológico dos Ipês (IpêTech).

Com essa iniciativa, a UFLA agora conta com dois parques tecnológicos, sediados no campus Lavras e Paraíso, complementares e sinérgicos, fortalecendo ainda mais a cultura de inovação na Universidade, segundo informações da instituição.

A transformação desse campus em um parque tecnológico foi formalmente aprovada no primeiro semestre de 2024, conforme a Resolução CUNI Nº 021 e, nos últimos meses, foram organizados os processos internos para a institucionalização. Com o status de parque tecnológico, será possível atrair empresas, promover novas parcerias e desenvolver projetos colaborativos que deverão impactar a região.

Com essa iniciativa, a Ufla agora conta com dois parques tecnológicos, sediados nos campi Lavras e Paraíso, complementares e sinérgicos, fortalecendo ainda mais a cultura de inovação na universidade.

Com o status de parque tecnológico, será possível atrair empresas para o campus Paraíso, promover novas parcerias e desenvolver projetos colaborativos que deverão impactar a região.

Desde 1968, São Sebastião do Paraíso é conhecida como a “cidade dos ipês”, enquanto Lavras é reconhecida pelo lema “Terra dos ipês e das escolas”. O nome do parque simboliza essa união, destacando a integração entre os campi de Lavras e o de Paraíso.

Integrado à Diretoria de Parques Tecnológicos da Ufla, o IpêTech é gerido pelo Núcleo de Inovação e Tecnologia do Câmpus Paraíso (Nitessp) que está sob a coordenação do professor Leonilson Kiyoshi Sato de Herval.

“O objetivo é oferecer uma infraestrutura moderna para apoiar a geração de ideias e fortalecer a conexão entre a universidade e o mercado, estimulando o crescimento econômico e tecnológico da região”, afirma o professor.

O campus Paraíso é representado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação (Ictin), que oferece Bacharelado Interdisciplinar em Inovação, Ciência e Tecnologia (BICT), como formação de primeiro ciclo, e três opções de segundo ciclo com os bacharelados em Engenharia de Produção, Engenharia de Software e Engenharia Elétrica.

Em Paraíso, o IpêTech aproveitará laboratórios e espaços já disponíveis, facilitando a integração com empresas e promovendo parcerias através de acordos legais.

Para o diretor de Parques Tecnológicos da Ufla, professor Antônio Chalfun Junior, a criação é inovadora ao utilizar a infraestrutura existente da universidade. “Este modelo permitirá que pesquisadores e alunos se beneficiem de um ambiente de inovação sem a necessidade de duplicação de recursos, potencializando a interação com o parque de Lavras”, aponta.

Segundo o diretor, o formato não só melhora o ecossistema de inovação, mas também fortalece a marca da UFLA como uma universidade inovadora. “Estamos expandindo sua influência em uma região promissora para desenvolvimento tecnológico e agroindustrial”, disse.

Dentro do planejamento para que o IpêTech cresça como um ambiente impulsionador da inovação está prevista a criação de programas de aceleração, pré-incubação e consolidação de estrutura física para incubação de empresas. Além disso, já está em andamento um projeto piloto para implementação de um sistema de inovação aberta para prefeituras e empresas.