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Câmara do Carmo espera lei que regulamenta abertura de Casa de Apoio

De autoria do presidente da Câmara Cristian Reis Leandro (Cristian da ambulância), a lei visa criar um espaço de descanso para os pacientes que se deslocam em busca de tratamento / Foto: Reprodução

C. R. CLARO – A Câmara de Carmo do Rio Claro aguarda a implementação da Lei nº 3.220/2022, que regulamenta a abertura de uma Casa de Apoio para acolhimento de pacientes e acompanhantes do município que deslocam à cidade de Passos. De autoria do presidente da Câmara Cristian Reis Leandro (Cristian da ambulância), a lei visa criar um espaço de descanso e espera para esses pacientes que buscam tratamento e precisam aguardar transporte.

Segundo a Câmara, a lei é de 2022 e, até o momento, não foi colocada em prática pela prefeitura. O presidente Cristian informou que, a partir da prestação de contas do Executivo, soube que o número de pacientes carmelitanos em Passos aumentou nos últimos meses. Para Cristian, essa situação intensifica a necessidade desse local de acolhimento na cidade. “A situação do carmelitano de ficar na rua lá em Passos é muito difícil. Vai ônibus, vai ambulância, vai carro”, disse.

O presidente da Câmara visitou a Casa de Apoio implementado pelo município de Piumhi em Passos e que oferece café da manhã, espaço de espera com televisão, quarto para descanso de motoristas e pacientes. “Você vê que tem cama para o pessoal que está indo lá, para os acamados poderem ficar enquanto aguardam a ambulância, pode aguardar lá deitadinho, descansado de medicamento. O pessoal que faz hemodiálise, o pessoal que faz quimioterapia, vai ter uma situação boa ali para eles, eles vão estar abrigado. Você vê muita população ali do Carmo, povo do Carmo, andando pra lá e pra cá na rua, solto ali, enquanto as outras cidades já fizeram a Casa de Apoio”, contou.

Cristian disse que outros municípios já montaram suas Casas de Apoio em Passos e que tem informações de que a cidade de Alpinópolis já está se organizando para montar esse espaço.

Servidores

O Presidente da Câmara cobrou do prefeito a valorização dos servidores públicos e que cumpra com as obrigações dispostas em legislação.

Ele lembrou que o pagamento das Férias Prêmio, benefício previsto em lei, não vem sendo efetivado, além do pagamento das horas extras trabalhadas e a efetivação do seguro de vida.

Cristian ainda lamentou a retirada do benefício dos 80%, que era uma forma de ajudar o servidor público na aposentadoria. “Está tendo muito falecimento de servidor. A gente fica com pesar, porque são as pessoas que a gente aprendeu a viver com eles, então, quando você perde um servidor, é a mesma coisa de você estar perdendo uma pessoa da tua família. Você trabalha ali com aquela pessoa há quantos anos? E você vê a pessoa não ser valorizada”.

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