Ézio Santos
CAPITÓLIO – A Câmara de Capitólio aprovou na última segunda-feira, os projetos de lei nº 032 e nº 042 que preveem a construção de 300 casas populares e escolha da área onde serão edificadas. Segundo a prefeitura, uma assembleia foi promovida para apresentação dos principais detalhes do projeto intitulado “Moradia Digna”.
Para o prefeito do município, Cristiano Geraldo da Silva, a aprovação do projeto possibilita a concretização do sonho da casa própria às famílias de baixa renda. Para isso, segundo o prefeito, uma permuta foi feita em uma área de 30 mil m², distante em 1,5 km do centro da cidade.
Segundo Cristiano, o empresário que aceitou a proposta vai receber da prefeitura 13 terrenos no loteamento Maria Santa, avaliados em R$ 80 mil cada, nove lotes no bairro Belvedere com 300 m², no valor de R$ 910 mil.
De acordo com o prefeito, o custo total chega a R$ 1,85 milhões e sem despesa nenhuma para a administração municipal, que terá ainda o direito nos 23 lotes avaliados em R$ 2 milhões.
Conforme informações de Cristiano, após aprovação dos projetos, os procedimentos de regularização documental em cartório sobre a troca das duas áreas devem ser iniciadas nos próximos dias. Segundo ele, um chamamento público deve ser feito para a escolha de uma Organização da Sociedade Civil que, em parceria com a prefeitura, vão elaborar desde o projeto arquitetônico até a entrega das chaves aos beneficiários.
Ainda conforme o prefeito, a conclusão da triagem de cerca de 1 mil inscritos para a escolha dos beneficiados no projeto “Moradia Digna” devem ser feita até o final deste ano.
Segundo o prefeito, será erguido no local blocos de apartamentos, com a quantidade de andares e metragem de cada casa ainda a definir. “Quem vai decidir isso será a empresa responsável pela obra da construção civil, Cohab-MG e a Caixa Econômica Federal, que vão subsidiar até R$ 120 mil e valor da prestação mensal inferior a R$ 600. O prazo para quitação do financiamento ainda será analisado”, disse.
Durante a sessão de votação dos projetos de lei, o único membro do Poder Legislativo que votou contra foi a vereadora Miriam Rattis. Não votaram a vereadora Letícia Valori e Ismael Pinto dos Santos.