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Caged: região tem saldo de 57 novas vagas de emprego em março

Foto: Reprodução

PASSOS – O mercado de trabalho formal gerou 57 empregos com carteira assinada em março na região. No balanço do primeiro trimestre, foram criadas 1.473 vagas, o que representa uma queda de cerca de 27% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo ficou em 2.024 novos postos de trabalho.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, Passos, que teve 1.334 contratações e1.249 demissões, foi o município com maior saldo em março (85), seguido por Ibiraci (51), Cássia (38) e Jacuí (23).

Dos 27 municípios que integram a região, 15 tiveram mais demissões do que contratações em março.

Minas

Em Minas, o Caged registra 245.360 admissões e 227.191 demissões em março, com saldo de18.169 novos postos de trabalho.

Brasil

No país, março teve saldo positivo de 71.576 empregos com carteira assinada. O resultado decorreu de 2.234.662 admissões e de 2.163.086 desligamentos.

Em março do ano passado, o saldo positivo foi de 244.315 empregos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a diferença pode ser explicada pelo fato de o carnaval deste ano ter caído em março, em vez de ser em fevereiro, como normalmente ocorre.

No acumulado do ano (janeiro/2025 a março/2025), o saldo foi de 654.503 empregos, resultado de 7.138.587 admissões e 6.484.084 desligamentos.

Segundo Marinho, os resultados do Caged de março são uma sinalização para a possibilidade de redução da taxa de juros no país.

“De repente isso deixa o povo do Banco Central feliz, quem sabe eles possam com isso tirar o pé do freio da contenção e liberar a economia para funcionar melhor. Está na hora de falar em parar de aumentar a taxa Selic e falar em reduzir a taxa Selic. Essa é a mensagem do mercado de trabalho”, disse.

Desocupação

O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.

O recorde anterior era de 2014, quando a taxa de desocupação no período marcou 7,2%. Em 2024, o índice era de 7,9%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira. O IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Na metodologia do IBGE, pessoas que não trabalham, mas que também não buscam vagas não entram no cálculo de desempregados.

De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quatro trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente.

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