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Caged: região fecha 313 vaga de trabalho em setembro

Agropecuária foi o setor que mais demitiu no mês passado, com fechamento de 482 vagas / Foto: Reprodução

PASSOS – A região fechou 313 postos de trabalho em setembro. Este é o terceiro resultado negativo consecutivo na geração de emprego formal registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) na região.

Os dados de setembro, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nesta quarta-feira, 30, mostram que apenas seis municípios tiveram mais contratações que demissões em setembro.

Passos, com saldo de 50 novas vagas e Alpinópolis (18), lideram a geração de vagas no período, seguidos por Pratápolis (5), Vargem Bonita (5), Guapé (4) e Itaú de Minas (4).

Capetinga, com 75 demissões a mais que admissões, registrou o pior desempenho no mercado de trabalho na região, seguido por Piumhi (-64), Cassia (-44), São Roque de Minas (-43), Monte Santo de Minas (-34), Carmo do Rio Claro (-33), São Tomás de Aquino (-22), Pimenta (-19) e São Sebastião do Paraíso (-17).

A Agropecuária foi o setor que mais demitiu no mês passado, com fechamento de 482 vagas. Além do agro, a Construção também teve saldo negativo (-25). O melhor desempenho ficou por conta do setor de Serviços, com 103 novas vagas, seguido pelo Comércio (67) e pela Indústria (24).

Na comparação com 2023, o fechamento de vagas foi maior no nono mês de 2024. Em setembro do ano passado a região fechou 98 postos de trabalho.

Mesmo com os últimos três saldos negativos no Caged, em julho (-283), agosto (-681) e setembro (-313), que correspondem ao fechamento de 1.277 vagas, o saldo no ano ainda continua positivo. Entre janeiro e junho foram criadas 4.731 novos postos de trabalho. Com os últimos resultados, a resultado caiu para 3.454.

Minas

No estado, a geração de emprego com carteira assinada teve em setembro o nono mês seguido com saldo positivo. No período foram gerados 15.840 empregos, saldo proveniente de 229.804 admissões e 213.694 desligamentos.

Minas mantém o desempenho positivo no cenário nacional, ficando em segundo lugar no ranking de maior geração postos de trabalho acumulados no ano, com 204.187 vagas, atrás apenas de São Paulo.

Além do crescimento sólido no acumulado anual, o estado se destaca também pela segunda maior quantidade de empregos formais no país, com 4,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

O ano de 2024, mesmo ainda incompleto, já é destaque no histórico de Minas Gerais. O saldo de 204 mil vagas é o maior desde 2021. Desde 2019, o estado já criou 940 mil postos de trabalho, fazendo a meta de Minas de gerar um milhão de empregos formais até 2026 um objetivo cada vez mais próximo, como faz questão de destacar a secretária de Estado Desenvolvimento Social, Alê Portela, que reforça ainda a importância do constante avanço do governo na empregabilidade, sempre atuante pelos dois lados: tanto de quem trabalha quanto de quem gera empregos.

Já na avaliação da diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Sedese, Amanda Carvalho, ver Minas Gerais no topo do ranking dos estados, mês após mês, “mostra que esse objetivo também vem sendo alcançado com a melhoria da condição de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade, que têm cada vez mais oportunidades de empregos”.

A análise do Novo Caged mostra que o setor de Serviços liderou a geração de empregos em setembro, com 12.741 novos postos, seguido pelo Comércio (5.692), Indústria (4.423) e Construção (1.238).

O único setor com saldo negativo foi a Agropecuária, que registrou a perda de 8.253 empregos no mês. O setor de Serviços, além de se destacar no mês de setembro, foi responsável por 102.743 novos postos ao longo do ano, sendo o principal motor de crescimento de empregos no estado.

Os dados também indicam que a maioria das vagas foi ocupada por homens jovens, entre 18 e 24 anos, com Ensino Médio completo, especialmente nas áreas de Serviços Administrativos, que lideraram com saldo de 8.264 empregos no mês.

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