Carlos Renato

PASSOS – O Bolsa Família pagou R$ 18,2 milhões a 27.226 beneficiários do programa na região em janeiro. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a média de pagamento foi de R$ 675,91 e o benefício a atingiu 77.241 pessoas.

De acordo com o ministério, Passos teve 6.069 famílias contempladas pelo benefício em janeiro, totalizando 16.610 pessoas, com investimento de cerca de R$ 4,1 milhões.

Em São Sebastião do Paraíso, foram 3.484 famílias beneficiadas, o que representa 9.750 pessoas e investimento de R$ 2,3 milhões. No município de Piumhi, o programa chegou a 2.206 famílias e 6.142 pessoas, com investimento em torno de R$ 1,4 milhão.

Segundo o ministério, o valor médio do benefício de transferência de renda do Governo Federal em Passos atingiu R$ 685,24 no mês de janeiro. Em São Sebastião do Paraíso e Piumhi, o repasse médio chegou a R$ 665,84 e R$ 657,90, respectivamente.

Doresópolis (119 famílias e 337 pessoas) e Fortaleza de Minas (147 famílias e 439 pessoas) foram os municípios com os menores índices de beneficiários na região, com repasse somado no valor de cerca de R$ 186,6 mil.

O município de Carmo do Rio Claro atingiu o menor valor médio do benefício na região em janeiro, com R$ 544,81. Já Nova Resende atingiu o maior patamar, com o valor de R$ 723.47.

Segundo informações do ministério, além de garantir renda básica para as famílias em situação de pobreza, o programa busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social.

O Bolsa Família contribui também, conforme o ministério, para o resgate da dignidade e da cidadania das famílias com ações complementares, por meio de articulação com outras políticas para a superação da pobreza e transformação social, tais como assistência social, esporte, ciência e trabalho.

Atualmente, o programa é administrado pela Secretaria Nacional de Renda e Cidadania e pela Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

Valores

De acordo com o ministério, o valor pago no Programa Bolsa Família leva em consideração quatro fatores. O primeiro é o Benefício de Renda de Cidadania (BRC): no valor de R$ 142 por integrante, destinado a todas as famílias beneficiárias.

O segundo fator é o Benefício Complementar (BC): destinado às famílias beneficiárias cuja soma dos valores relativos aos benefícios financeiros seja inferior a R$ 600, calculado pela diferença entre este valor e a referida soma.

O terceiro fator, diz respeito ao Benefício Primeira Infância (BPI): no valor de R$ 150 por criança, destinado às famílias com crianças com idade entre zero e sete anos incompletos.

O quarto fator refere-se ao Benefício Variável Familiar (BVF): no valor de R$ 50 por pessoa, destinado às famílias com gestantes, nutrizes, crianças com idade entre sete anos e 12 anos incompletos, ou adolescentes, com idade entre 12 anos e 18 anos incompletos.

Minas

Um total de 1.561.020 famílias nos 853 municípios de Minas. O pagamento começou na última segunda-feira, 20, com investimento do Governo Federal superior a R$ 1,02 bilhão no estado, o que assegura um valor médio de benefício de R$ 657,85 aos contemplados.

No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa em 2023, mais de 736,5 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no estado, um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento específico neste público é de R$ 101,2 milhões.

O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50. Eles chegam a mais de 1,1 milhão de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 78,5 mil gestantes e 29,4 mil nutrizes em Minas Gerais. Para esses repasses, o investimento federal supera R$ 54,8 milhões.