S. S. PARAÍSO – Uma criança de seis meses morreu com suspeita de dengue hemorrágica em São Sebastião do Paraíso nesta quarta-feira. Segundo o prefeito da cidade, Marcelo Morais existe a possibilidade muito efetiva que a causa da morte seja pela doença, mas a confirmação terá que ser feita pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Após a morte do bebê, a Vigilância em Saúde retirou amostra de sangue e enviou para a Funed.
A criança foi atendida na rede de saúde do município, na UPA, e um membro da família havia sido diagnosticado com a doença.
No início da noite de ontem, Morais, que também acumula o cargo de Secretário de Saúde no município, fez um pronunciamento em rede social da prefeitura. Segundo ele, a morte da criança deixou a cidade muito triste. O prefeito fez um apelo à população para que ajude no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
De acordo com o prefeito, assim que a prefeitura teve conhecimento da morte da criança, acionou a Vigilância em Saúde para coletar o sangue e enviar à Funed. Ele lamentou o óbito e pediu colaboração da população. “Estou muito triste, chateado e quero deixar minhas condolências à família, meus sentimentos”, disse.
“Ao mesmo tempo, chamar a atenção para que a população de Paraíso possa nos ajudar no combate nesse problema”, afirma. “Se as pessoas não ajudarem, sozinhos nós não vamos conseguir. Quando a gente faz os mutirões nos bairros, a gente percebe claramente um acúmulo de lixo fora do normal. Um potencial de criadouros do mosquito”, disse.
“Perder um bebezinho por causa de dengue, não rola, não rola. A criança de seis meses não gerou lixo, não gerou água parada, e problemas que possam ter criado esse mosquito”, disse Morais.
O prefeito fez um apelo para que a população colabore na limpeza de quintais e para evitar acúmulo de água parada. “Tou fazendo um apelo aqui, nos ajude a cuidar da cidade, nos ajude a cuidar do lixo, não deixar coisas no terreno, não deixar acúmulo de lixo, de recipientes que possam servir como criadouros do mosquito. Perder essa criança hoje foi inadmissível, cada um tem condição de ajudar, de fazer um pouquinho, de viver num ambiente melhor”, disse.