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Atlético soma mais de R$ 50 mi em vendas de atletas

Leonardo Pedro

PASSOS – Na busca de amenizar problemas financeiros que causam impacto imediato, o Atlético-MG atingiu cerca de 65% da meta sobre a venda de atletas no ano de 2023. Até o momento, foram negociados R$ 52,2 milhões, entre vendas e empréstimos. Contudo, os valores serão parcelados.

No planejamento desta temporada, foi estipulada a meta de R$ 80 milhões na negociação de direitos econômicos de jogadores e aluguel de direitos federativos. Mais da metade do valor foi atingido apenas no primeiro mês do ano.

Até o momento, deixaram a Cidade do Galo, em definitivo, o meio-campista Nacho, o atacante Keno, o lateral Guga, os volantes Jair e Ramón Martínez, e o goleiro Rafael. O atacante Fábio Gomes foi emprestado ao Paços de Ferreira, de Portugal.

Entretanto, as saídas geraram vagas no elenco atleticano. Para preencher os espaços, foram investidos cerca de R$ 20 milhões. Há também a ideia de se reduzir a folha salarial do futebol, algo que foi posto em prática. No orçamento do clube, a previsão é de se gastar entre R$ 18 milhões a R$ 19 milhões por mês com jogadores e comissão técnica.

Na virada do ano, o clube atrasou salários e acertou uma parcela há algumas semanas, com exceção do 13º e direitos de imagens (vencido no último dia 20). O Atlético-MG ainda depende de empréstimos bancários, o que gera mais juros. No momento a dívida onerosa está na casa dos R$ 550 milhões, e gera, só de juros anual, mais de R$ 120 milhões.

“Tivemos algumas vendas de atletas. No orçamento estava previsto R$ 80 milhões. Já vendemos R$ 52 milhões. Temos que receber, e vamos utilizar parte disso. Se tiver que fazer empréstimo, vamos fazer para manter. Com a Selic quase a 14%, mas o custo do endividamento, isso vem “matando” o Atlético”, disse Bruno Muzzi, CEO do Galo.

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