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Anvisa aprova registro de kit para diagnóstico de febre maculosa

Teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde./ Foto: Divulgação.

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de um novo produto para identificação e diagnóstico da febre maculosa.

Segundo a Anvisa, o kit, fabricado pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, é o segundo autorizado no Brasil com essa finalidade e utiliza a técnica PCR, que permite a detecção do material genético de bactérias transmitidas pela picada do carrapato-estrela.

Segundo determinação da Anvisa, o teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde com conhecimento específico em biologia molecular.

A febre maculosa é transmitida pela picada de carrapato-estrela infectado. E não passa diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados.

Os humanos costumam ser apenas hospedeiros acidentais do carrapato. Os hospedeiros preferidos da bactéria da febre maculosa são os equídeos, como cavalos, mas pode também parasitar bovinos, animais domésticos e silvestres.

Entre os sintomas, estão, além da febre, dores de cabeça e muscular, mal-estar, náuseas, vômitos, manifestações hemorrágicas e manchas avermelhadas na pele.

Prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, deve evitar entrar em áreas com risco de infestação de carrapatos, que são mais comuns em locais onde há circulação de animais silvestres, é o ideal. Caso não seja possível, é recomendado o uso de calçados fechados, preferencialmente botas de cano longo, calças dentro das meias e vedadas com fita adesiva e blusas de manga longa.

Usar repelentes à base da substância icaridina, que são eficazes na prevenção de picadas por carrapatos e evitar sentar ou deitar em gramados durante atividades de lazer, como caminhadas, piqueniques e pescarias, também podem ajudar a prevenir a contaminação. Além disso, é indicado que seja feita uma autoinspeção no corpo e nas roupas a cada duas horas para verificar se há presença de carrapatos.

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