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Ancelotti será o quarto treinador estrangeiro da história da Seleção

13 de maio de 2025

Ancelotti deve estrear pela Seleção no dia 5 de junho, às 20h, em jogo contra o Equador / Foto: Reprodução

PASSOS – É oficial. A CBF anunciou nesta segunda-feira, 12, que Carlo Ancelotti é o novo técnico da Seleção Brasileira, com contrato até o fim da Copa do Mundo de 2026. Com isso, o italiano será o quarto estrangeiro na história a comandar a canarinho, que já soma mais de 110 anos de existência.

Depois de uma longa “novela” em busca de um novo treinador desde a demissão de Dorival Júnior, em 28 de março, Ancelotti enfim aceitou a proposta brasileira. Hoje com 65 anos, o treinador tem passagens por clubes como Reggiana, Parma, Juventus, Milan, Chelsea, PSG, Bayern de Munique, Napoli, Everton e Real Madrid. Ele conquistou cinco títulos da Champions League, sendo o técnico mais vitorioso da história da competição.

Ancelotti iniciará seu trabalho à frente da Seleção visando à Data Fifa de junho. Ele se despedirá do Real Madrid no dia 25 de maio, na última rodada do Campeonato Espanhol, e comandará o Brasil nos duelos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial do próximo ano.

Desde 1914, a Seleção já teve 35 treinadores, além de 19 interinos. Entre eles, aparecem os estrangeiros Ramón Platero (Uruguai), Joreca (Portugal) e Filpo Núñez (Argentina). Juntos, eles somam sete partidas, com cinco vitórias, um empate e uma derrota.

O uruguaio Ramón Platero foi o primeiro estrangeiro a comandar a Seleção, em 1925. Ele esteve à beira do campo dois anos após ter trabalhado no Fluminense, e ficou no cargo por 19 dias, período em que dirigiu o time em quatro partidas. Nascido em Portugal, Jorge Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, treinou a Seleção por um breve período, atuando em apenas dois jogos. Já o último estrangeiro a comandar o Brasil foi Filpo Núñez. O argentino esteve à frente da equipe nacional em um amistoso contra o Uruguai, em 1965, no Mineirão, quando a Seleção foi representada exclusivamente por atletas do Palmeiras (a chamada “Academia de Futebol”).