WAGNER PENNA
Sempre que terminam as temporadas de alta-costura em Paris (realizadas nos meses de julho e de janeiro), a tchurma de jornalistas e fashionistas premium faz a lista daqueles que foram mais importantes. Isso, sob ponto visto de costura, estilo, arte, disruptura fashion – e por ai afora.
Nesse julho 2024, os cinco principais desfiles de alta costura em Paris, foram os das grifes Schiaparelli, Chanel, Jean Paul Gaultier, Christian Dior e Thom Browne. Vale dizer que na Schiaparelli, o seu estilista Daniel Roseberry abriu a temporada com uma coleção que mesclou passado e futuro, explorando a relação entre humanos e tecnologia. A alfaiataria impecável foi combinada com couro e elementos tecnológicos, criando uma reflexão sobre a evolução da moda e o uso da tecnologia
Enquanto isso, na Chanel a grife apresentou uma coleção inspirada no balé, com uma estética delicada e fluida. Tules, rendas, babados e a meia-calça branca foram os destaques, trazendo uma atmosfera etérea e romântica para a passarela.
Na marca Jean Paul Gaultier, agora sob a direção de Simone Rocha, o desfile destacou uma fusão de estilos criativos. Laços, pérolas e uma forte feminilidade marcaram a coleção, que combinou a essência de Rocha com o legado de Gaultier, criando peças conceituais e técnicas
Com o mais esperado desfile a Christian Dior, com estilo da Maria Grazia Chiuri, apresentou uma coleção que equilibrou sofisticação e simplicidade. Inspirada em trench coats e alfaiataria, as peças em tons de bege trouxeram um toque arquitetônico e moderno, misturando elementos do passado e do presente.
Finalmente, a ousadia e o atrevimento fashion deThom Browne fechou bem as passarelas, com uso da renda em peças sofisticadas e delicadas. A coleção incluiu, ainda, casacos, capas e vestidos em tons de branco e off-white, com detalhes florais e de guerreiros, evidenciando uma aura de sofisticação e delicadeza.