Ícone do site Folhadamanha

AGRONEGÓCIO / DENISE BUENO 

FOTO: Reprodução

Cafeicultura 

O Encoffee 2024 (Encontro de Gestão de Cafeicultores) reuniu 900 cafeicultores no Palácio de Cristal, em Uberlândia. Os gestores das empresas ligadas a cafeicultura, há oito anos, se reúnem durante dois dias para debaterem temas sobre mercado, exigências ambientais investimentos e planejamento das propriedades. No palco especialistas, associações, cooperativas e empresas que tem se dedicado a estudar os temas relevantes para a cafeicultura, como as novas regras ambientais e os mercados para os cafés brasileiros. 

Mercado 

O evento destacou ainda os novos mercados paras os cafés brasileiros e o protagonismo feminino que cresceu nos últimos anos. Marisa Contreras, cafeicultora de Areado\MG, coordenou o painel sobre novos mercados onde os participantes falaram sobre o avanço do café conilon e o novo jeito no mundo de consumir alimentos nos pós pandemia. 

Cooperativas 

As principais cooperativas do setor sabem dos desafios. Carlos Augusto, presidente da maior cooperativa de café arábica do mundo, esteve no debate representando os 20 mil cooperados da Cooxupé e destacou a atuação ESG. No painel “Novo Cenário do Mercado Global de Café em Tempos de ESG e de Novas Regras”, contou como foi a recepção na Europa da apresentação feita pela Gerente de Sustentabilidade da Cooxupé, Natalia Carr, no 138º Conselho Internacional do Café (ICC) da Organização Internacional do Café (OIC). “Ficaram encantados com as práticas dos nossos 20 mil cafeicultores com ações que produzem e preservam o meio ambiente onde estamos inseridos. Temos qualidade de vida, damos retorno social com ações que levamos e geramos renda”, contou Carlos Augusto. Com as intempéries climáticas, o agronegócio café está se organizando para atender a médio e longo prazo um mercado que está cada vez mais exigente, observou Osvaldo Bachião, vice-presidente da Cooxupé. 

Cooxupé 

A comunicação correta com os mercados consumidores é uma preocupação do setor que busca soluções para contar aos importadores como o setor tem investido em sustentabilidade, destacou Jose Marcos presidente da Minasul. 

Pesquisadores 

As chuvas irregulares e as elevadas temperaturas registradas em 2024 têm resultado em grande preocupação para os cafeicultores de diferentes regiões produtoras. No Sul de Minas, dados coletados no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em Três Pontas mostram que o déficit hídrico acumulado até o mês de setembro foi mais que o dobro do que a média normalmente registrada neste período. Artigo completo https://www.mg.gov.br/agricultura/noticias/epamig-monitora-impactos-da-seca-e-do-calor-em-cafeeiros-no-sul-de-mg 

DENISE BUENO é jornalista especializada em agronegócio. E-mail denisebueno.folha@gmail.com 

Sair da versão mobile