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Agronegócio

DENISE BUENO

Semana Internacional do Café

A 11ª Semana Internacional do Café (SIC) foi encerrada na sexta-feira, dia 10\11, em Belo Horizonte, com sucesso. O evento, um dos principais do setor no mundo, teve como tema central: Origens produtoras-uma visão de futuro para uma nova cadeia do café. O evento é um grande encontro de produtores, indústria e compradores, nacionais e internacionais, que gera muitas oportunidades de negócio e capacitação.

Origens

O tema foi abordado nas muitas palestras ocorridas durante o evento. Priscilla Lins, gerente da unidade de agronegócios do Sebrae Minas, abordou o tema “Origens produtoras e o novo cenário mundial”, declarando que qualidade e certificação são importantes, mas não são mais suficientes no mundo do café. Para ela, a resposta da diferenciação está na origem. “Estamos diante de uma grande oportunidade. As novas gerações são mais exigentes e estão em busca de opções de consumo consciente. Eles são “linha dura” com as marcas, tendo honestidade e transparência como bandeiras. Para este público, saber de onde vem o produto consumido, ou seja, sua origem, é essencial”, destacou Priscilla.

Regiões produtoras

Com consumidores cada vez mais conscientes e exigentes, as origens produtoras se tornaram um diferencial importante para competir nos mercados nacional e internacional. O Sebrae Minas tem se empenhado, juntamente com as regiões produtoras, na estruturação e promoção das origens de café do estado. Hoje são nove origens que contam com suas estratégias de marca territorial desenvolvidas e seus planos de ação para que, de olho no futuro e nas tendências, consigam impactar positivamente toda a cadeia produtiva do café e seus territórios. São elas: Chapada de Minas, Região das Matas de Minas, Campo das Vertentes, Mantiqueira de Minas, Região Vulcânica, Sudoeste de Minas, Canastra, Região de Campos Altos e Região do Cerrado Mineiro.

Secretário

“Nós estamos na 11ª edição desse evento, que é forte e tem se consagrado ano após ano. O tema desse ano aborda os cafés especiais e a sustentabilidade. Esperamos que através das palestras, encontros e comércio possamos potencializar cada vez mais a indicação geográfica, da denominação de origem. O consumidor está mais exigente e quer saber de onde vem o café que está tomando”, Thales Almeida Pereira Fernandes, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Novos compradores

Marcos Jank, professor sênior de agronegócio do Insper-SP, destacou a China, um dos principais importadores de café brasileiro, como “o futuro do café”; e destacou o aumento da urbanização, da população e da renda per capita no continente asiático como fator determinante para o potencial crescimento do mercado de café.

DENISE BUENO jornalista especializadas em agronegócio. E-mail: denisebueno.folha@gmail.com

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